O anúncio de aumento de 16% nos salários dos professores de Serra Talhada, nesta terça-feira (19), significou a valorização da força e da união dos docentes municipais. Esse foi o sentimento que norteou alguns discursos durante assembleia da categoria, na Câmara Municipal. De maneira apaixonada, os professores parabenizaram os colegas pela luta e grande repercussão que o movimento causou pela equiparação do piso. Segundo eles, a batalha agora será para receber os retroativos. O Sintest é um dos poucos sindicatos combativos no município.

Servidora Vera Lúcia
Servidora Veraluza

Em tom de exaltação, a servidora Veraluza Nogueira alegrou-se pelas conquistas e enfatizou a importância de permanecer nas negociações. “Quando queremos alguma coisa temos que ir à luta, se a gente quer aumento temos que lutar para ter o aumento em cima daquilo que temos direito”. Já a professora Maria da Penha, mesmo sendo contratada, esteve na assembleia para propor mais união e dar apoio aos servidores.

Professora Maria da Penha
Professora Maria da Penha

“O sindicato são vocês, somos todos nós, não podemos desistir, não conseguimos o aumento de 13%, teve muitas colegas de trabalho que ficaram tristes por não receber o mesmo aumento, mas tiveram um aumento. Vocês são tão importantes quanto todos nós”. Por sua vez, o professor Edvaldo Mendonça disse que era importante toda a categoria aprovar uma nova proposta de paralisação, agora, nacional e contra a terceirização.

Professor Edvaldo Mendonça
Professor Edvaldo Mendonça

“Vamos nos unir contra esse projeto de terceirização que vai fazer a gente perder direitos trabalhistas básicos, além de afetar o nosso salário. Por isso, é para todo mundo ir para as ruas, porque os nosso escolhidos no legislativo não estão realmente nos representando”, criticou.

SINTEST

Em conversa com o FAROL, o presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues, declarou que considera o reajuste um grande avanço para a classe de trabalhadores da educação. “Em relação ao estado nós somos vitoriosos, avaliamos esses percentuais, a assembleia e as negociações com o governo de forma positiva, pois avançamos e tivemos um reconhecimento pelo nosso trabalho, pela nossa luta. Nos resta agora permanecer no diálogo para acertar as questões com relação ao retroativo de 2014 e devemos fazer isso até junho deste ano”.

Presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues, coordenou o diálogo entre categoria e prefeitura

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