NOS DIAS 5 E 6 DE NOVEMBRO

Crea-PE debate polo industrial em Serra Talhada

Giovanni Sá Publicado em 04/11/2021 05:24:32 Atualizado em 04/11/2021 10:37:08 8 comentários

Publicado às 06h23 desta quinta-feira (4)

Após a edição de estreia em Santa Cruz do Capibaribe, o Crea Desenvolve realizará um novo encontro em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. Nos dias 5 e 6 de novembro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia vai reunir atores regionais para a construção de propostas para o fortalecimento dos polos de desenvolvimento da região a partir da contribuição das atividades das engenharias, da agronomia e das geociências.

O evento acontece na Faculdade de Integração do Sertão (FIS) e para participar basta realizar gratuitamente a inscrição no link: https://forms.gle/egS54mMLgiTC1ZvE6 com direito a certificado.

Dentre os temas propostos para debate estão a implantação de polo industrial em Serra Talhada, energia solar, habitação de interesse social, agropecuária, reuso de água e conservação de áreas verdes. Ainda no primeiro dia, às 19h, o engenheiro de pesca Ivo Thadeu Lira Mendonça, extensionista do IPA, vai apresentar a palestra “Ordenamento produtivo da atividade aquícola em Itaparica”.

Em seguida serão definidos temas e grupos de trabalho para apresentação de propostas no sábado, que culminará na elaboração de um documento que poderá auxiliar nas decisões do poder público e da iniciativa privada, além de contribuir com a consciência da sociedade a respeito das necessidades da região.

O Crea Desenvolve tem o objetivo de reunir profissionais das engenharias, agronomia e geociências, além de demais interessados nas atividades econômicas da região, em um debate sobre os limites e potencialidades locais para o seu pleno desenvolvimento.

“Estamos animados para a conversa em Serra Talhada, pois reunimos um time de pessoas comprometidas com o desenvolvimento da região. O Crea-PE pretende fomentar um ambiente colaborativo, onde os saberes serão organizados para a construção de soluções para o Sertão. As engenharias, agronomia e geociências, com um olhar especial para a sustentabilidade ambiental, econômica, social e cultural, têm muito a oferecer”, disse Adriano Lucena, presidente do Crea-PE.

8 comentários em Crea-PE debate polo industrial em Serra Talhada

Ivan Reinaldo da Silva Torres — 4 de novembro de 2021

O Crea tem que ser muito mais que um arrecadador de dinheiro de anuidades, taxas de ART, outros emolumentos, deixar de ser um órgão cabíde de empregos, partir para trabalhar mais junto às comunidades tanto na parte de fiscalização de obras quanto no incentivo de seus profissionais associados em potenciais técnicos da região, isso através de debates tanto em suas sedes como diretamente nas escolas, passando a ser um órgão mais competitivo e moderno, hoje temos obras importantes como a transposição do Rio São Francisco, geração de energia elétrica através de fontes solares e eólicas, que bem aproveitadas podem alavancar o desenvolvimento da região

Responder

Maria — 4 de novembro de 2021

Energia solar veio para ficar. E um investimento que vale a pena. Porém, infelizmente não tenho condições de botar em casa. Mas para quem pode e uma excelente aquisição

Responder

João Novaes — 4 de novembro de 2021

Comentou-se há poucos dias que uma Indústria do ramo de "Leites" estaria sendo implantada no "Distrito Industrial". Alguém já viu alguma atividade dessa tal Indústria? Para que esse "Polo ou Distrito Industrial" funcione dentro das Normas vigentes, torna-se necessário que uma infra-estrutura mínima seja implantada, ou seja, além da extensão de uma Adutora para abastecimento d'água, tão prometida, carece ainda de uma Sub-estação para o fornecimento da energia elétrica; uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) e ainda uma Usina de Reciclagem em que além do aproveitamento do material utilizado, seria efetuado o Tratamento do Lixo produzido. Esse Polo ou Distrito seria muito importante para alavancar o desenvolvimento sustentável da cidade, pois no local já houve muito investimento em Terraplenagem e Drenagem.

Responder

Era das Trevas — 4 de novembro de 2021

Uma fiscalização rígida devia ser feita para amenizar o sofrimento dos pedestres que não conseguem andar pelas calçadas de Serra Talhada, sejam idosos ou deficientes. A cidade se enquadra na pior cidade do Brasil em termos de acessibilidade, inclusive o próprio poder público também esculhamba, pois demoliram o canteiro central da Av. Afonso Magalhães, que era uma prioridade dos pedestres, tornando a faixa de veículo mais ampla, no entanto, o número de faixas continua o mesmo.

Responder

Zé Guevara — 4 de novembro de 2021

O CREA precisa olhar com cuidado para o que está acontecendo aqui: fazem uma ART para a construção de um piso superior e colocam vários andares sem que a fundação esteja dimensionada para tal.

Responder

Mario Lira — 4 de novembro de 2021

Mas o engenheiro que assinou o projeto e execução da obra, é que responderá pelo que venha a acontecer. O que acontece muito entre os colegas, é que assinam uma ART por qualquer 200 reais, promovendo a concorrência desleal entre os demais e na maioria das vezes nem vai ao local do serviço. Ou seja, nem sabe se assinou o térreo ou o 10° andar. Esses são os populares engenheiros canetinha.

Responder

Zé Guevara — 4 de novembro de 2021

Engano seu, pois o que comprova que o engenheiro assinou somente o pavimento térreo e o superior é o projeto de arquitetura, o que está sendo questionado é o proprietário, por conta própria, construir com mestres de obras os andares subsequentes desobedecendo ao Projeto estrutural inicial que contempla apenas o pavimento térreo e o superior. Para ser mais claro: 90% dos prédios em Serra Talhada são construídos sem um Projeto Estrutural que garanta a estabilidade do edifício. Para ser mais claro ainda, a maioria dos engenheiros são comerciantes, pouco se importam com a qualidade dos serviços, a prova mais contundente é a grande quantidade de obras públicas abandonadas.

Responder

Zé Guevara — 5 de novembro de 2021

Este é um tema que precisa ser discutido pelo CREA: A exigência do Projeto Estrutural pelas Prefeituras. Algumas cidades do porte de Serra Talhada já fazem isso, a exemplo, temos Salgueiro. Essa é uma forma de dar mais dignidade ao engenheiro "canetinha"; este é um termo pejorativo para o engenheiro que não sabe calcular sequer o elemento mais simples de um prédio: A viga bi-apoiada, a partir de suas reações de apoio até a seção de concreto e área de aço. Com a exigência do Projeto Estrutural, o engenheiro "canetinha" seria remetido novamente à Universidade.

Responder

8 comentários em Crea-PE debate polo industrial em Serra Talhada

Deixe um comentário Cancelar resposta