Crianças vítimas de estupro em ST são acompanhadasPublicado às 05h11 desta quinta-feira (15)

Após matéria do Farol de Notícias notificando os três casos de estrupo de vulneráveis em Serra Talhada nos últimos 10 dias, a nossa reportagem procurou o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para saber como o município tem acompanhado as vítimas e suas famílias.

Neste ano, o Creas atendeu até este mês de setembro 14 casos de violência sexual contra crianças com o perfil (a maioria dos casos) do sexo feminino e de 0 a 13 anos. Deste montante, entre os meses de janeiro a setembro de 2022 foram notificados 3 ocorrências com crianças do sexo masculino.

De acordo com a coordenadora do Creas, Patrícia Noia Silva, o município realizou o atendimento a menina de 5 anos, o agressor não tem mais contato com a criança e a família tem recebido o devido atendimento psicossocial e jurídico para lidar com a situação. Ao Farol, a profissional também chamou a atenção para alguns passos importantes a serem tomados após uma situação de violência.

“Acolher a vítima sem julgamento. Retirá-la o mais rápido possível do contato com o agressor. Denunciar o agressor e garantir a proteção da vítima. Dependendo da situação denunciar através do disque 100 ou 190 no caso da violência que esteja acontecendo ou procurar a Delegacia mais próxima. Após essas medidas o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar que também aplicará medidas protetivas e requisitar serviços público de assistência social, saúde e outros. Desse modo, toda rede de proteção terá conhecimento da situação e realizará as intervenções necessárias”.

NOTIFICAÇÕES POLICIAIS

Segundo a Delegacia de Polícia Civil de Serra Talhada o município registrou 11 casos de estupro de vulneráveis em 2021. Em 2022 o número já cresceu para 13 casos, até o mês de agosto. De acordo com a Polícia Civil, os casos estão sendo investigados e já conta com investigações concluídas.

“Todos os casos estão sendo investigados pela 177º Delegacia de Polícia. Alguns já foram concluídos e encaminhados para o Judiciário”, afirmou o delegado municipal, Alexandre Barros.

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