marcio oliveiraAlguns sinais, mesmo que ainda nebulosos para 2016, já podem ser notados e medidos na balança política local. Um deles é a possibilidade de o vereador e agora secretário Márcio Oliveira assumir a vaga de vice-prefeito de Luciano Duque (PT) nas próximas eleições, desbancando do tabuleiro a atual vice-prefeita, Tatiana Duarte (PSC).

Apesar das especulações que correm e transbordam dos bastidores governistas, Márcio nega a existência de qualquer acordo prévio com Duque sobre o assunto, o qual serviria como moeda de troca pela polêmica adesão do vereador ao bloco situacionista.

No entanto, apesar da negativa, Márcio não descartou, durante entrevista à rádio Cultura FM, que possa assumir esse novo desafio daqui a dois anos. Segundo ele, devem existir outros quadros que irão pleitear a vice na majoritária petista e o seu nome não está cotado, “por enquanto”.

“Não houve nenhum tipo de acerto desses. Eu não sei como anda a relação entre eles (Duque e Tatiana Duarte), mas não houve acordo para ocupar essa vaga de vice 2016. Existem outros nomes que estão na briga primeiro que o meu. Meu nome, por enquanto, não está nessa briga”, garantiu Márcio Oliveira.

Indagado mais de uma vez sobre se aceitaria um convite para ser candidato a vice, o vereador despistou: “Acho que esse não é momento de se discutir isso, deixa chegar daqui a dois anos”.

INSATISFAÇÃO

Márcio Oliveira fez questão de repetir a alegação de que estava bastante insatisfeito com a falta de comunicação e “feed back” da cúpula sebastianista. E disse que merecia ter sido chamado por Sebastião para uma conversa ao pé do ouvido como oportunidade de chorar dores e angústias diante a desorganização do grupo republicano.

“Achei, pelo menos que merecia ter sido chamado para saber os motivos da minha insatisfação. E se esses motivos não fossem verdadeiros aí que eles (cúpula da oposição) me dissessem, mas não houve conversa. A insatisfação se deve, principalmente, pela falta de ter um gerenciamento do grupo político aqui em Serra Talhada”, lamentou.