POR GELTON RONALDO, FAROLEIRO

O termo anestesia deriva do grego antigo (αν-, an-, “ausência”; e αἲσθησις, aisthēsis, “sensação”) tradicionalmente significa a condição de ter a sensibilidade (incluindo a dor) bloqueada ou temporariamente removida. Isso permite que os pacientes passem por cirurgias e outros procedimentos sem a angústia e a dor que experienciariam de outra maneira. Sensibilidade é tudo o que não está se tendo em serra Talhada, pois já se tornou um absurdo qualquer dia da semana que a população precise simplesmente não encontra um anestesista nos hospitais públicos. Ou melhor, encontra, mas pagando e muito caro pelo serviço!

Até quando? Estamos terminando uma gestão e entrando noutra e eu me pergunto: será que ao menos um anestesista vamos ter? Gestantes ficam sofrendo nas portas dos hospitais e só são atendidas quando a família paga (mesmo sem ter condições em muitos casos). E acabam até pedindo emprestado. Senhores gestores que prometem melhorias na saúde, está na hora de mostrar trabalho porque isso não é um problema quem vem de hoje, mais já tem muito tempo. Arrisco-me a dizer que anestesia é um estado farmacologicamente induzido de amnesia, analgesia, perda de responsividade, perda de reflexos musculares esqueléticos e diminuída resposta a estresse. Sendo assim, nossos políticos estão anestesiados e com Amnesia.