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Publicado às 19h07 deste sábado (3)

O presidente do Psol em Serra Talhada, Ari Amorim, não ficou calado ao ser provocado sobre o tratamento da prefeita Márcia Conrado (PT) com os integrantes do Partido Socialismo e Liberdade na Capital do Xaxado, desde as eleições 2020. Falando ao Programa do Farol no YouTube, neste sábado (3), Ari se deparou com a triste realidade de que o Psol vem sendo preterido há dois anos por Márcia, enquanto pessoas ligadas ao bolsonarismo na cidade estariam ocupando cargos importantes e estratégicos na gestão. Ari confirmou que, mesmo assim, o Psol pode ser considerado da base aliada do governo, por enquanto. Sinalizando para uma possível mudança de postura da sigla no município num futuro próximo.

“O cenário político do Psol [no município] é de certo desprestígio e abandono. Mas é aliado, porque a gente não provocou nenhuma ruptura de oposição e nem uma ruptura de uma convivênicia crítica, ainda. Por que nós fizemos as campanhas em nível nacional, dentro de um projeto de esquerda, encabeçado pelo PT. E a nível nacional o Psol retirou a candidatura de [Guilherme] Boulos para apoiar o projeto do PT e o candidato a governador. E nós fizemos todo esse projeto. Mas antes de discutir qualquer ruptura a gente precisava falar com a senhora prefeita [Márcia Conrado], que até hoje não nos atendeu, isso já está com 1 ano desse ofício [enviadoa Márcia]. E já falamos extra-oficialmente várias vezes e não fomos atendidos”, revelou Ari Amorim.

“Outros que entraram no conjuto da unidade e que nunca nem foram aliados [do PT] e que fizeram crítica ferrenha e pesada [a Márcia], estão aí gozando das benesses do acolhimento, mas nós fielmente continuamos aliados, mas alinhados é uma questão de se resolver em breve momento quando o nosso articulador estadual, João Arnaldo, que foi nosso candidato a governador, vai vir esse mês para cá [a Serra Talhada] e a gente vai fazer o debate municipal e vamos ver que rumo vamos tomar. Tentativas [de conversar com Márcia] nós não fizemos só uma não, fizemos diversas, diversas… Só não houve ruptura porque nos foi solicitado porque a gente está dentro de um conjunto… Todos àqueles [do Psol] que estavam na linha de frente defendendo o nome da prefeita, continuamos até hoje defendendo o nome da prefeita, agora, nós não fomos nem prestigiados, nem sequer ouvidos… Essa é nossa mágoa e a nossa tristeza”.

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