Na época, Serra Talhada passava pelo drama de uma onda de assaltos, sequestros, roubos e tráficos de drogas. Oito meses depois, a situação se agravou, e o Conselho, formado por membros do governo, Polícias Militar e Civil, Ministério Público, e integrantes da sociedade não avançou em muita coisa.
Pelo menos duas atitudes práticas que deveriam ter sido tomadas pela gestão do prefeito Luciano Duque, criadora do Conselho, não saíram do papel: o monitoramento de câmeras de segurança no centro da cidade e o aparelhamento da Guarda Municipal.
Uma outra atribuição do Conselho, que ficou apenas na ideia, foi a elaboração permanente de campanhas educativas de combate a violência e a produção de relatórios trimestrais sobre os índices de criminalidade. Mesmo assim, em novembro do ano passado, o prefeito efetivou o Conselho de Segurança.
REALIDADE
Uma outra proposta que já foi discutida dentro do Conselho refere-se ao aumento de efetivo de policiais militares. O próprio comando do 14º BPM, confirma que o número de policiais e viaturas são poucas para dar combate ao crime em Serra Talhada. A consequência é que já houve sete assassinatos na Capital do Xaxado, somente este ano. Um número 30% maior que o mesmo período do ano passado.
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