duque-deO prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT) enviou nota ao FAROL rebatendo as informações do deputado federal licenciado, Sebastião Oliveira, que revelou a existência de 1.094 contratados dentro do governo petista de forma irregular (veja). Confira a nota na íntegra!

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Trata a presente de Nota de Esclarecimento à denúncia realizada pelo secretário estadual de Transportes Sebastião Oliveira.

Em sua fala de cunho eminentemente eleitoral, o Senhor referenciado, informa na matéria de título: “Sebastião expõe grave denúncia que atestaria mais de mil contratos comprometedores na gestão Duque”, do portal Farol de Notícias, a existência de uma auditoria do Tribunal de Contas de Pernambuco, em que julgaria ou julgou irregulares as contratações temporárias de 2014, destacando os seguintes fatos:

  • Determinação da demissão de 1.094 pessoas contratadas supostamente de modo irregular;
  • Quadro com 400 (quatrocentos) garis;
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Em primeiro momento, deve ser salientado que todas as contratações temporárias, realizadas no Município de Serra Talhada, ocorrem por meio de Processo Seletivo Simplificado, com ampla publicidade, impessoalidade e transparência, com base em prévia autorização legal, bem como o caso se circunscreve exclusivamente ao exercício de 2014 não tendo qualquer relação com o ano de 2016. Para se ter ideia o exercício de 2016 ainda está em curso e não existe nenhuma auditoria sobre este ano.

Saliente-se que é inverídica a alegação de que foi determinada a demissão de 1.094 (mil e noventa e quatro) contratos supostamente irregulares, uma vez que não houve condenação do Município a nada e nem determinação de demissão de ninguém, ocorrendo apenas, um envio ao Município de um Relatório Preliminar, com prazo de 30 (trinta) dias para prestar esclarecimentos (defesa) sobre os pontos levantados.

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Destacamos, também, quanto a afirmação de duplicidade de contratos, fora verificado pelo Município que a Egrégia Corte de Contas não atentou para o ato que rescindiu todos os contratos listados, justificativa essa que será apresentada por ocasião da defesa.

Ademais, no que toca aos garis, conforme será demonstrado na defesa, a Corte de Contas não observou a mencionada rescisão e equivocadamente entendeu que haveria acúmulo de cargos, dobrando o seu número, quando na verdade tratou-se de novos, ou seja, perfazendo cerca de 200 contratos de garis.

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Em verdade, para se ter ideia da falácia do deputado, a alegação de uma condenação ou de futuro julgamento determinando a rescisão dos contratos temporários, implicaria em confissão de vazamento de informações antecipadas e privilegiadas, expediente esse que, com absoluta certeza, jamais seria praticado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco.

No momento oportuno, as justificativas e esclarecimentos serão devidamente comprovados, por ocasião da defesa, como de costume dessa Gestão. Vale o registro que a atual Gestão 2013-2016 não teve nenhuma conta rejeitada pela Corte de Contas Estadual.

Dessa forma, lamentamos a utilização deliberadamente política de questões administrativas nem sequer julgadas.