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Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

Após quase mês de embate com protestos e greve entre o Sindicato dos Servidores em Educação de Serra Talhada (Sintest) e uma comissão de secretários do governo Luciano Duque, recebendo apenas o silêncio e intransigência como resposta, a categoria cedeu a negociação. Em assembleia nesta segunda (9), a categoria votou pelo fim da paralisação e aceitou a proposta de 11,36% para professores ativos e inativos, 8% para técnicos administrativos, serviços gerais e motoristas, e 8% para os professores de escolas com ensino integral.

DSC_0380Em entrevista ao FAROL, a presidência do Sintest afirmou que outros pontos de pauta que não foram atendidos integrarão uma ação judicial contra o governo. “Votamos pela aceitação da proposta do governo, mas os pontos de pauta que o governo não se posicionou vamos entrar com uma ação na Justiça, em relação às licenças-prêmio dos servidores e o retroativo do reajuste referente a 2015 para os aposentados, além do pedido de suspensão da incidência de descontos para professores de escolas integrais”, ratificou Sinézio Rodrigues.

Ao FAROL, o sindicalista avaliou negativamente a resposta do governo, que inclusive induziu o cancelamento do protesto que aconteceria no desfile do dia 6. “A categoria aceitou a proposta porque o governo alegou que caso contrário voltaria para a proposta inicial, teríamos perdas. Não houve pressão, mas também não foi um bom acordo, eu acho que a gente poderia ter avançado mais. O governo poderia ter, mesmo diante das dificuldades, ter feito um esforço maior porque a categoria também sofre com a crise”.

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De acordo com Sinézio Rodrigues, o Sintest moverá uma ação judicial contra o governo municipal pedirá o cumprimento de pautas que foram ignoradas nas negociações

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