Manoel Santos Audiência

Foto: Alejandro García/Farol de Notícias

Quem achava que o prefeito Luciano Duque estaria fechado 100% com a candidatura do correliogionário serratalhadense à Assembleia Legislativa, Manoel Santos, está enganado. Mesmo após sacramentado o racha entre Duque e o seu padrinho político, Carlos Evandro (PSB), no início deste mês (relembre), o gestor não sinalizou oficialmente qualquer adesão à candidatura do PT na Alepe. Quem garante isso é o próprio Manoel Santos.

Durante entrevista de rádio na manhã desta sexta-feira, 27, o deputado revelou que ainda aguarda de Duque um anúncio público de apoio a sua candidatura. Ou seja, até lá, a parceria não se confirma e continua só no nível da promessa. Manoel Santos afirmou que não iria pressionar o prefeito pelo anúncio de uma adesão pública.

“Estamos no processo de conversação (com Duque). Como se sabe, houve sempre esse compromisso do Luciano com Carlos Evandro ao longo do tempo, eu não fiz e nem vou fazer pressão para que Luciano Duque tome uma decisão que não seja a compreensão dele. Estou sendo informado de algumas dificuldades de entendimento político que ele tem tido ultimamente com Carlos, que também não é novidade para mim. Agora, eu só posso dizer que Luciano está me apoiando quando ele publicamente externar isso”, avisou o deputado, complementando:

“Eu não sou daqueles que saem inventando apoios, de ficar criando factóides. Mas na hora que ele disser que está me apoiando integralmente todo mundo vai saber, mas quando publicamente ele der essa informação”.

SOBRE CARLOS EVANDRO

Analisando a possibilidade do ex-prefeito Carlos Evandro sair candidato, Manoel Santos disse que, apesar do impedimento legal, Evandro tem o direito de decidir se lançar candidato ou não. Defendendo querer se concentrar somente na sua campanha, Manoel Santos declarou que não queria comentar a situação política do socialista serratalhadense.

“Essa questão de Carlos eu não gosto de opinar, porque é de responsabilidade dos outros. Na nossa opinião a conta não aprovada já foi lida como impedimento (de disputar as eleições) na legislação eleitoral. Mas eu acho que ele tem, como cidadão, o direito de decidir se é candidato ou não. No entanto, se Carlos for candidato tudo bem, se não for tudo bem… não quero entrar nessa polêmica, pois quero se concentrar na nossa tarefa, da nossa articulação e nossa candidatura, fazendo uma política de qualidade e respeitando o direito de cada um, porque nós não cresceremos em cima da derrota de ninguém”, disse Manoel Santos.