O presidente da Bolívia, Evo Morales, viveu um momento de forte emoção neste mês. Em visita ao distrito de Orinoca, onde nasceu, o líder inaugurou o Museu da Revolução Democrática e Cultural, o maior do país, tributo aos heróis indígenas da Bolívia desde o período pré-colombiano.

Entre os diversos personagens da história do país, o que recebe o maior destaque nos 10 mil m² da obra é o próprio presidente, que tem uma seção inteira do museu em sua homenagem.

Mas, se para o presidente e sua base aliada o edifício é motivo de comemoração, para a oposição e parte da opinião pública local, a obra é um exemplo de mau uso do dinheiro público e de utilização do Estado para propaganda política.

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Inaugurado em 2 de fevereiro, o museu custou aos cofres públicos US$ 7 milhões (o equivalente a R$ 21,65 milhões) e foi encomendado pelo próprio governo de Morales em 2006, seu primeiro ano de governo.

Do Portal Uol