armandoO pré-candidato ao Governo, senador Armando Monteiro Neto (PTB), seguindo seu périplo pelo Estado com o intuito de viabilizar sua candidatura, aportará hoje em Nazaré da Mata. Na Mata Norte, ele participará da décima plenária do Pernambuco 14.

Nesse domingo (25), durante a nona edição do evento, o petebista esteve em Palmares, zona da mata sul; e lá fez um discurso inflamado com críticas e ironias ao seu adversário rumo ao Campo das Princesas, Paulo Câmara, e o seu padrinho político, o presidenciável Eduardo Campos (PSB).

Para Câmara, ao defender a sua chapa, Monteiro Neto, em dado momento do discurso, criticou o socialista por ele ser apadrinhado político e por não conhecer o Estado.“Nossa campanha não se baseia nos padrinhos. Quem precisa de padrinho é um candidato que inventaram aí que para andar em Pernambuco precisa de GPS, porque se soltar ele não sabe chegar aos lugares”, disparou.

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Segundo Armando, a diferença da sua chapa para a da Frente Popular é que existem dois candidatos que têm currículo próprio: ele e o seu candidato ao Senado, o deputado federal, João Paulo (PT). O petebista começou o discurso afirmando que o evento Pernambuco 14 “é um sucesso pela adesão da população”. Segundo ele, isso é fruto de um trabalho de escuta que vem fazendo nas cidades para ouvir os problemas de cada região e formular o programa de governo.

Armando reforçou que essas visitas não vêm sendo feitas agora porque é candidato, mas sim desde quando se elegeu senador. Disse que sua aliança não é artificial e que foi decidida, segundo ele, de forma democrática após dois terços do PT apoiar a adesão. O senador avaliou que o seu alinhamento com o PT é coerente e quem saiu dos trilhos foi Eduardo Campos. “Porque quis construir um projeto próprio, partidário e também pessoal. Esse é o palanque da coerência. Não é o palanque de um grupo pequeno que quer se eternizar no poder”, ironizou.

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O petebista afirmou que os adversários estão “aperreados com a aceitação da chapa do PTB e o PT nas pesquisas que indicam a preferência da população”. O précandidato reconheceu os avanços do Estado e disse que por isso prefere não atirar pedras na gestão como vem fazendo Campos em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Agora nada presta no governo de Dilma. Nós não iremos fazer isso. O que estiver certo, e muita coisa positiva foi feita, nós vamos manter”, disse. Armando atestou ainda ser importante reeleger a presidente petista para que as conquistas sejam preservadas e as ações continuem a chegar ao Estado.

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( Da Folha de Pernambuco )