edvaldoO serra-talhadense Edvaldo Oliveira trabalha há 32 anos no serviço público e há 22 ocupa o cargo de Procurador Federal em Recife. Para os mais íntimos, Edvaldo ainda é o moleque, neto do saudoso Olímpio Menezes Leal, que corria pelas ruas do centro da cidade. Agora, Edvaldo tenta conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) concorrendo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Em conversa com o FAROL, nessa segunda-feira (18), o candidato justificou a sua mais recente batalha.

“A corrupção alcançou níveis nunca dantes vistos em todos os poderes, o Executivo, Legislativo e Judiciário, todos a serviço das grandes corporações e bancos. O Judiciário é condescendente com os ricos e rigoroso com os pobres, além de ser leniente com os abusos das grandes empresas de telefonia, por exemplo, posto que além dos grandes lucros, os abusos reiterados são punidos com indenizações com valores ínfimos. Há em comum entre os três poderes a perseguição a quem denuncia seus malefícios. Portanto pretendo ser o portador da cidadania, pois isso somente se combate com povo educado, conhecedor dos seus direitos”, reforçou Oliveira.

Com o discurso na ponta da língua, o candidato comentou sobre a farra das verbas públicas com a contratações de bandas pelos deputados e garantiu que faria diferente.

“A tal verba de gabinete (regalia) pode ser revertida para ensino fundamental, por exemplo. Pretendo reverter todas as verbas destinadas às emendas para o ensino fundamental e médio, dotando creches e escolas da zona urbana de computadores com internet na zona rural. Utilizar verbas para empregar pessoal no gabinete para empregar professores capacitados com a finalidade de visitar e orientar nas creches, já que a verba não dar para empregar tantos, buscar a estadualização das faculdades municipais, com aproveitamento dos professores”, declarou.

FORASTEIRO

Durante a conversa, o FAROL provocou o candidato com relação a ser taxado de forasteiro, uma vez que pouco circula nas ruas de Serra Talhada. Edvaldo Oliveira rebateu a provocação.

“Seria uma descortesia alguém dispensar esse tratamento a um cidadão que nasceu no nº 36 da Praça Agamenon Magalhães e ex-estudante de Colégio Industrial Cornélio Soares, formou-se em Direito no Recife, passou em concurso para Procurador Federal, e ter prestado relevantes serviços ao país e por todas as plagas por onde passei. Sempre tive o orgulho de dizer que era um serra-talhadense que estava ali, inclusive, em Brasília, onde ocupei por duas vezes o Cargo de Procurador-Chefe do Contencioso Nacional do IBAMA”, fnalizou.