Segundo dados do governo, cerca de 400 voos do tipo são registrados por ano no país. Como “aeronaves hostis” foram definidas aquelas que “por suas características, no âmbito da situação e exigências da operação, implicam uma chance de dano ou perigo aos interesses vitais da nação”. Diante de críticas da oposição, representantes do governo anunciaram que será enviado um projeto de lei ao Congresso para debater a norma. A ação não afeta o decreto, no entanto, que entra em vigência na próxima segunda-feira.
O ex-ministro de Defesa durante o mandato de Cristina Kirchner, Agustín Rossi, disse, citado pelo jornal local “La Nación”, que o decreto “é uma pena de morte sem julgamento prévio”. Ainda de acordo com ele, “é uma barbaridade ter decretado a medida sem um processo de debate e sem a aprovação do Congresso”. Macri, que assumiu o poder em 10 de dezembro de 2015, diz que 12 anos de kirchnerismo causaram graves danos ao país, especialmente no que diz respeito ao aumento da violência e dos índices de narcotráfico.
Do Portal Uol