vaquejadaUm Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado entre o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a organização da vaquejada de Petrolândia, no Sertão, para evitar maus-tratos aos animais. De acordo com a assessoria do MPPE, o organizador do evento compromete-se a “adotar as medidas necessárias ao bem-estar e à proteção dos animais”.

O evento está marcado para os dias 15, 16 e 17 de janeiro. Em caso de descumprimento do TAC, deverá ser paga uma multa de R$ 10 mil por infração – valores deverão ser revertidos ao Fundo Estadual do Meio Ambiente.

Fica proibido, de acordo com o Ministério Público, “lidar com os animais através do uso de qualquer instrumento cortante, perfurante ou que provoque choques”, sendo vedada a utilização de pregos e parafusos nas luvas dos vaqueiros e a presença de bois com chifres pontiagudos que possam representar risco às pessoas e animais.

Veja também:   Evento fortalece nome de médico na chapa de Márcia

De acordo com a assessoria do MPPE, o organizador disse que vai seguir práticas defendidas pela Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) e recomendadas pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente (Caop Meio Ambiente) em orientação publicada no Diário Oficial de 31 de julho de 2015.

A organização também se comprometeu a disponibilizar veterinários para cuidar dos animais dos competidores – os animais também terão água e alimento. O MPPE informou que os veterinários deverão “acompanhar o tratamento de bois e cavalos que adoeçam ou porventura se machuquem durante a vaquejada, tomando todas as providências necessárias para resguardar a saúde dos animais”.

( Do G 1 Caruaru )