Publicado às 05h12 desta quinta-feira (27)

Por Giovanni Sá, Editor do Farol de Notícias

Estava no último final de semana, tranquilo, tomando a minha braminha da antártica em meu recinto sagrado, quando, de repente; chega um amigo e sapeca: ‘vai votar em quem?”.

Revelei a minha intenção e recebi como resposta que iria perder o voto. Ora, pensei com meus botões, não estou apostando em loteria onde todos jogam no desejo de ganhar dinheiro. Estou torcendo e desejando um Pernambuco e um Brasil mais justo. Será pedir demais?

Noves fora nada, o que observamos é uma espécie de histeria coletiva onde o o Brasil e Pernambucano são pontos secundários da discussão.

Na corrida estadual, a disputa está polarizada entre uma máquina ajustada do ponto de vista da economia, mas que deixa a desejar em termos de justiça social. Também há muitas promessas que se tornaram ficção ao longo dos anos. Mas não se preocupem: ‘se eleito, será pago o 13ª salário para a pobreza do Bolsa Família”. Vivaaaa!

O outro lado é zangado e confuso e até irresponsável. Prometer isenção de IPVA para as cinquentinhas é desconhecer os números de homens e mulheres amputados, fruto dos acidentes envolvendo estas maravilhas. Também tem o passado desse cidadão, que prioriza a defesa do capital.

Nas eleições presidenciais o cenário é pior. A polarização é entre um governo que prometeu um ‘Pais de Todos’, e transformou o sistema de governança numa máquina de corrupção aprimorada do Século 21. Espetacular.

Do outro lado, um defensor intransigente de torturadores e ventríloquo da Ditadura de 1964 instalada nesse país. Uma desgraça! Como se não bastasse, um discurso doido de apologia ao ‘mate ou morra’, que viralizou. Seja o que Deus quiser!

Termino estas mal tecladas linhas me despindo e indo ao ‘mourão’ do debate, receber as pancadas da intolerância rasteira, que este Farol vem recebendo covardemente, todos os dias.  AÇOITEM!