Do Diario de Pernambuco

A health worker of the GGD Rotterdam-Rijnmond shows a swab sample for a COVID-19 test in Rotterdam, the Netherlands, on July 29, 2020 as the number of infections with the coronavirus continues to increase in the country, on 29 July 2020. (Photo by Koen Van WEEL / ANP / AFP) / Netherlands OUT

Os estudos para desenvolvimento da vacina da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da farmacêutica AstraZeneca foram suspensos após um dos voluntários apresentar “efeito adverso grave”. As informações foram publicadas no site especializado em saúde “STAT” nesta terça-feira (8).

Aposta do Ministério da Saúde para a imunização da população, a vacina de Oxford é considerada pela comunidade científica como uma das mais promissoras candidatas contra a Covid-19. De acordo com fontes ligadas à AstraZeneca, os ensaios, que já se encontravam na última fase, foram suspensos, mas que essa seria uma “movimentação de rotina” feita para garantir a segurança e a integridade dos testes.

“[Isso é feito] enquanto se investiga a causa, garantindo que mantemos a integridade dos testes. Em testes de larga escala, doenças vão aparecer mas devem ser avaliadas independentemente para ser checada com segurança”, diz comunicado da farmaceutica britânica enviado para a rede CNBC .

Segundo a regulação britânica, se tudo der certo nesta etapa de testes, a vacina segue para licenciamento, onde agências reguladoras do Reino Unidos e da Europa devem revisar os dados do ensaio e se certificar de que a vacina tem a eficácia e o nível de segurança necessários.

Nesta terça, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta vem planejando o início da imunização contra a Covid-19 no Brasil em janeiro de 2020.

“É o plano. A gente está fazendo os contratos com quem fabrica as vacinas, e a previsão é que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Janeiro do ano que vem a gente começa a vacinar todo mundo”, disse Pazuello.

Uma dessas fabricantes seria justamente a da farmaceutica AztraZeneca. Na semana passada, o ministro já havia afirmado que a distribuição da vacina estava prevista para este período, caso seja mantida a perspectiva de comprovação da eficácia na terceira e última fase de testes clínicos.