Do G1 / Jornal Nacional
Morreu, nesta segunda-feira (17), em Minas Gerais, aos 73 anos, o ex-jogador de futebol Palhinha.
Um artilheiro nato. Vanderley Eustáquio de Oliveira nasceu em Belo Horizonte e conseguiu a proeza de se tornar ídolo dos rivais Cruzeiro e Atlético Mineiro. Ele começou a carreira no Cruzeiro, onde foi campeão e principal goleador da Libertadores de 1976.
“Ele ia pra cima, muito rápido! Habilidoso, sabia fazer gol como ninguém”, diz Nelinho, ídolo do Cruzeiro.
No Atlético, Palhinha fez parte de um time de craques, vice-campeão brasileiro em 1980, com Toninho Cerezo, Éder Aleixo e Reinaldo.
“Um grande jogador, companheiro excepcional com muita garra e também com muita alegria”, diz Reinaldo, ídolo do Atlético Mineiro.
Os pés de Palhinha estão eternizados na calçada da fama do Museu do Mineirão. Ele marcou 113 gols no estádio. E o sucesso do atacante não ficou restrito ao futebol mineiro. Palhinha foi uma das estrelas do Corinthians, campeão paulista em 1977. Conquista que acabou com o maior jejum de títulos da história do clube, que durou 23 anos.
“Nós devemos muito, muito a ele. Uma personalidade muito forte, uma liderança acima de tudo”, diz Basílio, ídolo do Corinthians.
Pela Seleção Brasileira, disputou 18 jogos e marcou seis gols.
O ex-jogador estava internado há uma semana com uma infecção na vesícula. Ele morreu, nesta segunda-feira (17), após uma parada cardíaca.
“Deu sua alma pelas camisas que ele vestiu”, diz Nelinho.
“Teremos saudades eternas do Palhinha, o futebol brasileiro está triste”, lamenta Reinaldo.