Passados 60 dias do governo Luciano Duque (PT) a reforma administrativa anunciada pelo prefeito ainda não chegou à Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST). Havia uma expectativa que os projetos criando as secretárias de Cultura e Turismo, Serviços Urbanos e Meio Ambiente e Igualdade Racial fossem lidos durante a sessão ordinária desta segunda-feira (4), logo mais às 20 horas. A reforma também prevê a criação de cargos de diretores e assessores na estrutura de governo.

“Eu já fiz tudo que me foi pedido. Segui todas as orientações do governo. Agora, estou aguardando a aprovação do projeto para funcionar com mais empolgação”, disse um integrante do governo, pedindo sigilo. “Não queremos dar a impressão que estamos pressionando. Não é isso”, reforçou.

A ausência dos projetos regulamentando as novas secretarias está criando uma saia justa para o próprio governo. Se os secretrários resolvem mostrar serviço recebem críticas da oposição por não terem base legal para assinarem qualquer documento ou se manisfestarem em nome do governo. “É uma situação complicada a nossa”, admitiu um secretário.

Na sessão desta segunda-feira (4), o prefeito enviou apenas três projetos de lei. Entre eles, o que autoriza contratações na Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada (Fafopst).