Fotos cedidas ao Farol de Notícias

Os familiares do aposentado Paulo Fernandes dos Santos, 58 anos, morador do bairro Borborema, estão indignados com o tratamento que o senhor recebeu no Hospital Professor Agamenon Magalhães (Hospam) ao tentar realizar uma simples lavagem no ouvido nessa segunda-feira (4).

Em contato com o Farol de Notícias, a irmã e o filho do senhor Paulo afirmaram que ele tem epilepsia e que há alguns dias buscou o hospital com  fortes dores no ouvido. Ele foi atendido, medicado para dor e orientado a retornar ao Hospam ser feita devida lavagem no local. O paciente chegou por volta das 8h39 da manhã em busca do atendimento.

“Ele passou o dia no Hospam sem almoçar, às 14h15 aplicaram soro e outros medicamentos via oral, depois disso tudo foi que disseram para ele que lá não faziam lavagem de ouvido. Foi quando meu irmão ficou nervoso. Ainda mentiram que tinham avisado para ele às 10h manhã, quando o prontuário mostra que às 14h15 ele estava tomando soro para fazer a lavagem do ouvido”, comentou Polliana Fernandes, irmã de Paulo.

A família questionou que mesmo sem poder realizar o procedimento de limpeza do ouvido de Paulo, e diante da crise nervosa do senhor, ele foi imobilizado por funcionários da unidade hospitalar e amarrado em uma maca.

“Outro descaso, só soubemos que meu irmão estava nessa situação porque às 17h quando meu sobrinho ligou para o pai e alguém do hospital atendeu disse que ele tinha tido um surto. Não avisaram a família sobre o ocorrido, amarraram ele na maca. Também furaram o dedo de meu irmão, só que ele não sabe para que e o por quê. Não deram nenhuma informação ou explicação”, concluiu ela.

A família ainda detalhou que outros pacientes testemunharam a cena e detalharam que para tentar controla-lo utilizaram de violência física e psicológica.

“Procurei assistente social, e o diretor do hospital e nenhum dos dois se encontravam nos seus devidos ambientes de trabalho. Uma senhora presenciou o acontecido la no hospital e mim falou que derrubaram meu irmão no chão e duas pessoas sentaram em cima dele, meu irmão sofreu violência física e psicológica. Um total descaso e falta de profissionalismo”, finalizou.

OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com o Hospam para entender o caso. De acordo com a direção os fatos serão apurados e se pronunciará em seguida.

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