Do Diario de PE

Os pais e a irmã da universitária Remís Carla Costa, 24 anos, que está desaparecida desde o último domingo, se uniram a estudantes, professores e amigos em uma vigília, na noite dessa quinta-feira, no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Durante a vigília, equipes de segurança da UFPE percorreram uma pequena área a pedido da família, sem sucesso, porque há trechos de mata fechada que requerem uma equipe maior e recursos como cães. O caso está sendo investigado pelo delegado Élder Tavares da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa (DDPP).
O namorado da vítima, cujo nome não foi divulgado pela Polícia, declarou em depoimento ao delegado, que ela saiu pela porta de trás de sua casa, no domingo por volta das 15h, no Loteamento Nova Morada. A casa fica dentro dos limites das universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco. Depois disso, ela não foi mais vista.
Hoje às 9h, os amigos e parentes da estudante prometem ir à Assembleia Legislativa cobrar apoio dos deputados para que haja maior empenho nas buscas. E à tarde, um grupo irá ao terminal de ônibus do Loteamento Nova Morada para divulgar fotos dela para saber se alguém a viu no terminal no domingo passado.
A vigília na UFPE durou cerca de duas horas. A irmã, Juliette Camila Costa Vieira, foi quem falou pela família e pediu apoio para localizar Remís. Uma das amigas da universitária, a professora Jéssika Alves, 27, apontou que o namorado dela já tinha registro de ocorrência por violência doméstica contra Ramís no dia 23 de novembro. “Nós informamos esse fato nas delegacias da Mulher, do Cordeiro e na Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa, mas nem assim houve uma ação imediata”, revelou.
No final da noite, após participar da vigília, Jéssika informou que aguarda para hoje os dados do rastreamento do cartão VEM de Remís, além da quebra do sigilo bancário e telefônico da estudante. A polícia vai tentar identificar os locais por onde ela passou.