“Se não houver venda de camarotes, não houver cobrança de taxas dos barraqueiros, pequenos comerciantes e dos parques de diversões, nós vamos liberar a área para realização da festa da nossa padroeira. Somos católicos e somos filhos de Serra Talhada. O que não pode acontecer é a prefeitura cobrar dos outros e não querer pagar um preço justo pelo uso do terreno”, disse João de Sindário, durante conversa com o FAROL, por telefone.
De acordo com o proprietário, no início da negociação a família pediu R$ 15 mil de aluguel, depois baixou a proposta para R$ 7 mil e um camarote. “Mas, sem dialogar conosco, o prefeito mandou um recado reduzindo este valor. Não aceitamos. Quando de repente, fomos surpreendidos com as máquinas fazendo a terraplenagem do terreno, sem autorização da família. Então houve uma invasão de propriedade porque não existe acordo fechado. Portanto, abrimos mão de tudo, caso todos os serratalhedenses sejam beneficiados. Não haverá cobrança de ninguém”, concluiu Sindário.
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