Do Diario de Pernambuco 

Nesta terça-feira (17), Vitória Medeiros, filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, que morreu no acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça em 5 de novembro de 2021, disse em um vídeo nas redes sociais que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). “Isso vai ser importante, principalmente para proteger a vida de outras pessoas, caso haja uma emergência”, disse.

Segundo Vitória, no local em que o acidente ocorreu não havia sinalização e o avião atingiu um cabo de uma torre de distribuição da Cemig, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, antes de cair. Os cinco passageiros do avião morreram.
“Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência”, disse ela na rede social.
Em nota ao G1 a Cemig informou que “a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro”.
Segundo a companhia, as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor são cumpridas, rigorosamente. “A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido. As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas”, conclui o pronunciamento.
Além do piloto, Geraldo Medeiros e da cantora Marília Mendonça, morreram também o copiloto, Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro, e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.