Publicado às 06h09 desta sexta-feira (4)
Até o próximo domingo (6), dois documentários produzidos pelo serra-talhadense Petrônio Lorena estarão em exibição no festival Estação virtual. Esse evento marca 35 anos de exibição do grupo Estação de Cinema, com isso eles escolheram as produções mais importantes no cinema brasileiro nos últimos 35 anos. Em 180 filmes, eles escolheram “O Silêncio é que tem sido testemunha das minhas amarguras” e “O gigantesco Ímã”.
“Trabalho com cinema e com música, posso dizer que participar do Festival Estação Virtual – 35 anos do Cinema Brasileiro é muito importante, porque o festival criado pelo Grupo Estação, que é um uma rede de cinemas do Rio de Janeiro, que exibe filmes de arte, entre eles existem muitos filmes brasileiros que fazem um cinema diferente, com temas profundos, é onde me encaixo com meus documentários. Esse cinema que há 35 anos exibe filmes de grandes diretores, como Fernando Meireles, Arnaldo Jabor, Eduardo Coutinho, Walter Salles, encaixou dois filmes meus para deixar disponíveis gratuitamente com um público incrível. “O Silêncio é que tem sido testemunha das minhas amarguras” já passou de 1.100 visualizações em cerca de 48 horas, para mim isso é uma felicidade saber que o trabalho feito tem uma repercussão nacional, para mim é um reconhecimento nacional do trabalho dentro do documentário que eu tenho feito há 20 anos”, detalhou Petrônio Lorena acrescentando:
“O filme “O gigantesco Ímã” é direção minha com Tiago Scorza, conta a história de Evangelista, um inventor serra-talhadense, e outros inventores que criam obras funcionais, como asa-delta de maneira artesanal, o filme ficou pronto em 2015. O filme “O Silêncio é que tem sido testemunha das minhas amarguras”, que é um mote de Severina Branca, uma poetisa de São José do Egito, esse mote fala da dor e da alegria de ser poeta e da incompreensão social do ser poeta. O filme fala da atmosfera poética em torno de São José do Egito e divisa com a Paraíba, em Ouro velho, toda a atmosfera poética que acontece ali porque são densidades de contradição secular familiar, da poesia como uma forma de expressão cotidiana. É o primeiro longa-metragem em documentário sobre esse tema”.
Para assistir o filme “O gigantesco Ímã” clique aqui
Para assistir o filme “O Silêncio é que tem sido testemunha das minhas amarguras” clique aqui