Após a bonança, veio a tempestade. Este foi o sentimento vivido pelo prefeito Luciano Duque (PT), nesta sexta-feira (8). Depois do anúncio da derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, pelo Congresso Nacional, sobre a partilha dos royalties do Petóleo, que vai render mais de R$ 2 milhões aos cofres do município ao longo de 2013, Duque teve a péssima notícia da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A cota reduziu em torno de 60% com relação ao mesmo período do ano passado e acabou pegando o governo de surpresa.

“Nossa equipe vem trabalhando em cima de planejamento. Uma redução brusca como esta prejudica todo um trabalho que vem sendo desenvolvido”, lamentou Duque, questionando o comportamento do Governo Federal. “Não entendo como ele (o governo federal) faz um corte brusco sem nenhum aviso prévio. Prejudicando, principalmente, os municípios sertanejos que sofrem com uma grave estiagem”.

PLANO B

Para driblar a crise e honrar os compromissos, entre eles, a folha de pagamento, Luciano Duque teve que fazer uso de receitas do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). No ínicio da gestão, o prefeito chegou a anunciar que a arrecadação do IPTU seria exclusiva para investimentos e não para o custeio da máquina administativa.

“Estamos criando um fundo com arrecadações próprias para investimentos em obras estruturadoras. A cidade precisa de vários investimentos. E vamos fazer. Mas com reduções como esta somos obrigados a tomar outras iniciativas”, comentou Duque, com tristeza.

Com informações da Assessoria