Images_justiça 0juiz[1]Uma ação pública com pedido de liminar para suspensão imediata do concurso público da Prefeitura de Floresta, no Sertão, foi ingressada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o promotora de Justiça Evânia Cíntian Pereira Aguiar “foi motivada por denúncias de populares a respeito da idoneidade da empresa contratada para realização do certame”.

O MPPE requer à Justiça que “que tanto o município quanto a empresa Concursos Públicos e Assessorias (Conpass), organizadora do certame, depositem judicialmente todo o valor arrecadado a título de taxas de inscrição para que, na hipótese de anulação da contratação do concurso, os candidatos possam ser ressarcidos”. O G1 solicitou um posicionamento sobre o assunto à prefeitura e para a organizadora. Até a publicação desta matéria, a resposta não havia sido enviada.

No texto da ação, a promotora detalha que a empresa responsável pela realização do concurso “fora criada por sócios ou pessoas ligadas à extinta Acaplam (Consultoria e Assessoria Técnica a Estados e Municípios). Com efeito, a Acaplam é envolvida em diversos escândalos, sendo acusada da realização de diversos concursos fraudulentos em vários municípios, em diferentes estados do país”.

Ainda no documento, também de acordo com assessoria do MPPE, a promotora argumenta que, “embora a empresa fosse alvo de investigações e não possuísse uma boa imagem no cenário nacional, o município de Floresta mesmo assim efetuou a sua contratação”.

Concurso
São oferecidas 421 vagas. Entre as oportunidades de nível superior há ofertas em áreas como Arquitetura, Turismo, Biblioteconomia, Educação, Biomedicina, Bioquímica, Farmácia, Enfermagem, Veterinária e várias especialidades da Medicina. Para as nível médio/ técnico há vagas em segmentos de Saúde, Administração, Educação, Turismo e Contabilidade. As de nível fundamental são para áreas de Mecânica, Elétrica, Marcenaria e outras.

( Do G 1 )