Da Folha de PE

A sexta-feira começou amarga para cerca de 7.500 funcionários do Twitter em todo mundo, inclusive no Brasil. Depois de meses de negociação, que chegaram a ser suspensas, uma das primeiras decisões do bilionário Elon Musk ao comprar a empresa foi um corte massivo da equipe. No Brasil, a estimativa é de 150 pessoas, segundo o Valor.

O clima se tornou pesado desde a quinta-feira (3), quando os empregados receberam um e-mail dizendo que haveria demissões e que eles receberiam notícias sobre o processo pela manhã desta sexta 9). No entanto, sem muitos – ou nenhum detalhe – os funcionários sequer conseguiram ligar seus computadores quando iniciariam sua rotina de trabalho.

De acordo com a agência Reuters, os gerentes foram proibidos de convocar reuniões ou se comunicar diretamente com a equipe.

Em relatos no próprio Twitter, um dos funcionários de Londres relata que não conseguiu acessar sua conta às 3h da manhã do horário local. Nos comentários, vários usuários repudiaram a forma de desligamento.

Até mesmo os Tweeps, como são chamados os funcionários do Twitter se manifestaram, na rede onde trabalham, contra a demissão coletiva, a exemplo desta profissional desenvolvedora de software que diz:

“Recebi o e-mail… ainda tenho um emprego. Mas fiquei acordada ontem à noite vendo pessoas trabalhadoras, talentosas e atenciosas serem desconectadas uma a uma e não sei o que dizer. Não fui demitida, mas me sinto enojada”.