“Não é querendo culpar as outras prefeituras, mas o problema é que não recebemos qualquer confirmação das outras cidades sobre a compra dos sistemas de rádio-operadores”, explicou Aron, detalhando: “Precisamos da adesão dos outros municípios para participarem desse processo e tem uns que não possuem a intenção de participar por conta dos custos que isso irá gerar para os cofres municipais, porque os gastos municipais irão aumentar. Nós temos o interesse em fazer o Samu funcionar, mas dependemos de 35 municípios”, alertou Lourenço.
Ele argumentou ainda que os municípios ainda precisam de um retorno dos governos estadual e federal sobre o repasse de recursos. “Pois como é um equipamento tripartite, que irá funcionar com 25% do Estado, 25% das prefeituras e 50% da União, sem esse retorno como vamos bancar o serviço? Então, como não houve esse retorno, os prefeitos estão com o pé atrás, porque o custeio está difícil”, disse o secretário.
Em 2014, muita gente dividia a expectativa que o governo Luciano Duque finalizasse as obras da central de regulação do Samu, às margens da BR-232, para que o equipamento pudesse, finalmente, começar a funcionar. As obras foram concluídas em dezembro do mesmo ano, mas sem previsão de início dos trabalhos.
LICITAÇÃO
Segundo Aron Lourenço, a Prefeitura de Serra Talhada já abriu licitação para a compra dos seus materiais. “O rádio operador para Serra Talhada já está licitado, mas ainda não recebemos a sinalização de outros municípios para a compra”, disse. Em tese, a central do Samu na Capital do Xaxado era para estar funcionando desde 2012.
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