Ontem (sábado) no Programa do Farol, foi exibido um áudio do vereador Zé Raimundo Filho partindo para uma dura ofensiva contra o César Caíque, assessor especial da prefeita Márcia Conrado.

Para a maioria dos vereadores da bancada governista, Caíque é um espécie de ‘primeiro ministro do governo petista’. Aliás, ele tem mais poder de decisão de que todos os petistas históricos, que atuam como meros coadjuvantes, cada qual, com seus interesses.

Mas o que me chamou a atenção durante o programa foi o comentário de um serra-talhadense amigo das antigas, Haroldo Azevedo, que reside em Brasília (DF). Sem pestanejar, ele rotulou César de ‘hater’, e fui pesquisar sobre o assunto, e acho que tem razão.

Os haters (“odiadores”, em tradução livre para português) são pessoas que fazem críticas mal-intencionadas na Internet, cujo objetivo é magoar, fazer piada ou até mesmo sentir-se superior.

Num breve giro de notícias, se identifica vários momentos que a atuação do ‘primeiro ministro’ mais atrapalha do que ajuda. Nas redes sociais, o assessor costuma atacar quem pensa diferente do governo, ou mesmo faz críticas à gestão. Apesar de não ser o único que faz isso. Há haters na maioria das secretarias de governo e até no setor de Comunicação. Pois é!

Penso que a atuação da equipe coloca a prefeita em situação de sacrifício constante. Não tem sido fácil para Márcia governar, com ataques isolados da oposição, que devem aumentar, com o ‘fogo amigo’, que vai piorar, e os haters. Acho que o governo petista entra numa fase delicada onde a prefeita precisa ter liberdade de decisão e ação.

Quem não se lembra o estrago feito por apenas uma ‘hater’ no governo Geni Pereira, que de tanta liberdade, ajudou a implodir toda a credibilidade da gestão. Deixa a Márcia ser Márcia. Quem precisa de implosão são os haters. E tenho dito!