Homem é acusado de estuprar duas mulheres em ST

 

 

 

 

 

Publicado às 13h48 desta terça-feira (29)

Nesta segunda-feira (28), uma moradora do bairro Borborema, em Serra Talhada, entrou em contato com o Farol de Notícias para denunciar o estupro de duas jovens que são deficientes mentais. O suspeito é um homem que tem convivência com a família. As jovens são órfãs de pai há quatro anos, uma tem 26 anos, é estudante e a outra é a irmã mais velha, de 31 anos, que passou pelo procedimento de laqueadura, e foi vítima de estupro no passado, já teve um companheiro, que a abandonou após o nascimento de duas crianças que também são deficientes mentais. 

A mulher contou que o suspeito visitava a casa da família das jovens todos os finais de semana, e usava a desculpa de levá-las para um advogado aposentá-las. A família descobriu o estupro porque a jovem de 26 anos ficou grávida. A moradora do bairro, que faz parte da família, relatou que resolveu denunciar o abuso porque nem a família, nem as pessoas se importam, e as jovens são deficientes. A suspeita da mulher é que as jovens vinham sendo estupradas há mais de seis meses aos sábados e domingos.

“Ele dizia que ia levar ela para o advogado e levava para outro canto. Ela tem deficiência mental, estuda numa entidade de Serra Talhada. O homem dizia que levava ela para o advogado para aposentar, mas aconteceu dela engravidar. Ela e a irmã dela são deficientes, elas não sabem de nada. Isso é uma safadeza, o que ele fez com ela. Homens que mexem com pessoas assim, o advogado disse que é estupro. Ela tem  26 anos, mas tem juízo de criança de dois anos”, disse a moradora do bairro, que cobra a ação dos órgãos responsáveis no cargo.

“Ela não tem noção do que é uma gravidez. Já que a família de casa não procura, o povo de fora procura. Por ser deficiente, para a justiça é um estupro. Todo mundo está vendo que ela não vai ter condições de criar esse filho. Se você falar com ela, ela começa a chorar. Ele disse que vai assumir, vai dar as coisas ao menino, mas não tem nada a ver. Ele tem que pagar pelo que fez”.