Do g1

Foto: Reprodução/TV Globo

O filho de uma das mulheres encontradas mortas em um apartamento de luxo no Flamengo, na Zona Sul do Rio, afirma que pintores que fizeram um serviço na residência em meados de maio tentaram extorquir da dona da casa.

Diogo Fernandes é filho da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, que trabalhava para Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, moradora do 12º andar do Edifício Murca, na Avenida Ruy Barbosa. Ainda de acordo com ele, as duas tinham cortes no pescoço.

“Teve ameaça dos pintores contra a Dona Martha”, disse Diogo, ao g1.
Câmeras de segurança do prédio flagraram dois homens entrando no edifício por volta das 13h desta quinta. A corporação informou que o primeiro chamado ocorreu às 16h55 e que a equipe encontrou os corpos de Alice e de Martha carbonizados.

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A Delegacia de Homicídios abriu uma investigação para saber se foi um incêndio criminoso. O g1 procurou a polícia sobre os suspeitos e aguardava resposta.

O que disse Diogo

O filho da diarista contou que os pintores trabalharam na casa de Martha há três semanas e que tudo já tinha sido pago.

Há 15 dias, eles voltaram ao prédio, desta vez para um serviço no 15º andar, “e foram tentar subornar [sic] a Dona Martha”.

Um deles, segundo Diogo, “começou a falar que o pai estava passando mal e perguntou se [Martha] poderia ajudar com alguma quantia”.

“Teve outro episódio em que a Dona Martha estava sozinha. Ele foi lá de novo, colocou o pé na porta e a ameaçou, querendo dinheiro. Mas ela não deu”, narrou Diogo.

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“Ontem [quinta-feira], minha mãe estava trabalhando. O pintor conhecido como Carlos chegou com outro rapaz que nunca tinha ido lá e falou que iria falar com a Dona Martha.”

“Aí aconteceu essa tragédia. Eles roubaram os celulares das duas e provavelmente mais coisas”, disse.