Publicado às 18h30 desta quinta (16)

O novo diretor da Fundação Cultural de Serra Talhada, Josenildo André Barboza, foi cobrado pela população durante entrevista de rádio esta semana sobre os motivos de não haver montagem de um polo carnavalesco da Prefeitura, já que promete fazer diferente. Outras cidades da região, menores que Serra Talhada, irão inaugurar polos carnavalescos com investimentos do poder público.

Dentre as justificativas, Josenildo argumentou que, pelo menos, o governo Márcia aumentou este ano verbas para o apoio de blocos nos bairros [veja aqui] e comparou essa decisão à época da gestão do ex-diretor Anildomá Willams de Souza, o ‘Domá’.

“As pessoas criticam: Ah, não vai ter Carnaval, não sei o quê… mas tem um bloco às vezes na porta de casa e não vai. Seu Carnaval será bom se você se predispor a participar dele seja em qualquer um dos blocos. O último relatório de apoio [a blocos] que tenho na Fundação [Cultural] com relação à apoio chegou a R$ 10.300. Se anteriormente, se foi apoiado com R$ 10.300 e nós estamos fazendo com R$ 50 mil, isso significa dizer que estamos investindo um pouco mais”, comparou Josenildo.

“O que a gente enquanto Prefeitura disponibiliza [como verba de apoio] não realiza o Carnaval, é uma ajuda, porque o Bloco vai gastar muito mais, não vai? Então já temos como certeza que o bloco vai sair. Quando eu estou dizendo isso eu estou justificando para dizer: vai ter Carnaval [em Serra Talhada], o bloco vai sair. E aí a gente só vai pagar esse reembolso depois, alguns valores serão pagos depois [aos blocos]”, afirmou. Josenildo fez questão de destacar que abriu edital para apoiar blocos nos bairros do Centro, Cagep, Vila Bela, Ipsep, Mutirão, São Cristóvão e Caxixola.

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