senadoO terceiro dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado encerrou a fase das testemunhas e passa agora para a participação da petista na segunda-feira, quando fará sua defesa contra a acusação de crime de responsabilidade.

A sessão de sábado, que durou mais de 12 horas, começou com a fala do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa em um plenário esvaziado. Ao contrário do que ocorreu com as últimas testemunhas, no entanto, a bancada governista decidiu usar seu tempo neste sábado para questioná-lo duramente.

Vários senadores viajaram para os Estados ainda na noite de sexta-feira -entre eles, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE). Outros peemedebistas, como o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá, só chegaram no final da manhã.

Ao contrário de sexta-feira, senadores da base governista voltaram atrás na intenção de não questionar as testemunhas de defesa, o que chegou a ser anunciado em entrevista pelo tucano Aécio Neves (MG), e acabaram se inscrevendo para fazer perguntas.

A avaliação feita pelo advogado da presidente afastada, de que estavam ganhando a discussão política, mesmo que dificilmente seja possível reverter votos, levou senadores como o líder do DEM, Ronaldo Caiado, e o próprio Aécio, a voltar ao microfone.

O tucano Ricardo Ferraço (PSDB-MS) acusou o governo da presidente afastada de ter feito operações de crédito para sustentar um “projeto político criminoso e irresponsável”, gerando mais um princípio de confusão no plenário.

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