selo-farolO FAROL inicia uma série de reportagens tendo como base o plano de governo do prefeito Luciano Duque, registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em tese, este documento de 63 páginas deveria ser a bússola do eleitor durante os 4 anos de gestão. A reportagem traz a tona o que estava previsto para o desenvolvimento econômico… quase nada saiu do papel.

O primeiro item do plano é a criação de uma política para atrair indústrias para o Distrito Industrial. O distrito foi transformado em condomínio e até agora, no local reservado, às margens da BR-232, sequer uma empresa fundo de quintal foi instalada. Aliás, o programa do PT também previa o incentivo às ‘fábricas de fundo de quintal’. O resultado é zero.

Durante a campanha, o prefeito Luciano Duque também prometeu divulgar o potencial econômico de Serra Talhada no cenário nacional, investir na economia rural e criar um programa de apoio às empresas de eletrônica, de geração de energia solar e eólica e informática. Duque bem que tentou.

Nestes três anos, fez contatos com empresas do ramo de energia alternativa, mas nada sai do papel. O governo fracassou até quando prometeu a construção de um ‘camelódromo’ para a Feira do Troca, localizada no Pátio Ivani Barros.

O QUE AVANÇOU?

Algumas promessas, caso implementadas, podem ainda dar bons frutos. O prefeito prometeu fechar parcerias e convênios com o Sesc, Sesi, Senat e Bptran, com mudanças profundas, por exemplo, no trânsito. O trânsito mudou para melhor. Com o sistema ‘S’ Duque fechou acordos que prevê, ainda este ano, a construção de um núcleo do Sest/Senat em Serra Talhada. Obra, aliás, que caso saia do papel vai gerar emprego e renda.

Em 2012 o prefeito também prometeu revitalizar o mercado público de Serra Talhada, com uma nova área de açougue, gastronomia, artesanato, frutas e verduras. Não foi feito nada disso, mas o espaço passou por uma reforma geral que deixou o mercado mais humanizado.

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