Publicado às 18h20 desta quinta-feira (30)

Atualizado às 19h50

A Prefeitura de Serra Talhada vem enfrentando um clima de revolta desde o final da semana passada, após a distribuição dos boletos da popular Taxa do Lixo, aprovada pela Câmara dos Vereadores.

Desde a última segunda-feira (27) que alguns contribuintes reclamam, alegando o clima de pandemia instalado no mundo.

As reclamações também vão de encontro ao Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). O vereador Pinheiro do São Miguel (leia aqui) defende a prorrogação das cobranças até o fim da pandemia, mas o prefeito Luciano Duque (PT) assegura que não pode ir de encontro às leis vigentes, mas durante live nesta quinta-feira (30), anunciou que o prazo de pagamento do IPTU foi prorrogado.

“IPTU é constitucional e eu sou obrigado a cobrar. A taxa do lixo da mesma forma. Eu tenho que deixar o lixo em um aterro em Salgueiro, que nos custa o valor mês R$ 60 mil só para depositar o lixo com mais o transporte, R$ 40 mil, são R$ 100 mil. Isso no ano dá R$ 1,2 milhão. Ou seja, quem produz o lixo tem que pagar. E o lixo é recolhido, então, infelizmente estamos cumprindo com o dever”, disse o prefeito, durante o programa Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM.

A reportagem do Farol recebeu uma mensagem de uma dona de casa serra-talhadense, que não deseja pagar os impostos municipais.

“Eu pago as minhas contas e impostos em dia, mas no em momento que estamos, eu e o meu marido desempregados, acho a cobrança da taxa do lixo cruel”, disse Maria de Lourdes Nogueira.