A adolescente de 17 anos agredida por policiais recebeu quatro pontos no supercílio

Fotos enviadas pela família ao Farol de Notícias

Após a denúncia de racismo institucional e agressão física por policiais militares a G.S.L., de 17 anos, na noite da última sexta-feira (28), em Serra Talhada (releia), o FAROL entrevistou a mãe da jovem nesta terça-feira (2). A estudante G.S.L. é filha do pedreiro Geraldo Francisco, de 47 anos e da diarista Celma Alves Barbosa, de 37 anos, moradores do bairro Ipsep. A mãe da adolescente afirmou que a violência que a filha sofreu não ficará impune e quer proteção para que a filha não seja agredida novamente.

“Na sexta-feira à noite eu estava em casa vendo televisão com o pai dela e o meu outro filho, quando uma conhecida veio nos avisar que policiais estava agredindo minha filha e estava pedindo socorro. Fui lá com o pai dela e eles já estavam no hospital, ela estava chorando muito e agitada. Levou quatro pontos no supercílio das pancadas que levou na cabeça, está com o olho e o rosto inchados e roxos. Estamos muito revoltados com o que aconteceu, ela estava vindo para casa e não é uma menina sem família”, relatou.

De acordo com Celma Alves, os policiais não registraram boletim de ocorrência no dia do acontecido

“Eu considero sim um caso de racismo e de blasfêmia porque ninguém encontrou esse celular, não levaram testemunha que ela tinha roubado e ainda não tem nenhum registro na delegacia do que aconteceu na sexta-feira. Eu fui lá no sábado e prestei queixa. Junto com meu advogado vou procurar fazer justiça, se aconteceu com ela pode acontecer com outras meninas, com outros jovens. E tenho medo que alguma coisa aconteça com ela, a polícia tem que garantir a segurança da população e da minha filha, que foi vítima”, finalizou.