Mãe diz que filha com microcefalia não recebe atenção em escolaPublicado às 06h07 desta terça-feira (19)

Uma moradora de Jatiúca, distrito de Santa Cruz da Baixa Verde, buscou o Farol neste fim de semana para denunciar a falta de acompanhamento para sua filha de 6 anos na Escola Artur Viana Ribeiro. Segundo a denunciante, sua filha é diagnosticada com microcefalia, não consegue ir ao banheiro e nem se alimentar sozinha.

“Hoje eu fui reclamar e falaram que não tem direito de ter esse acompanhamento. Ela não tem capacidade de ficar sozinha. Ainda usa fralda com 6 anos. Eu mando o lanche e volta todo para casa porque não tem ninguém para abrir. Eu venho aqui pedir ajuda porque eu sei que é o direito dela ter esse acompanhamento de um pessoa” explicou a mãe da criança.

OUTRO LADO

O Farol entrou em contato com a secretaria de Educação de Santa Cruz da Baixa Verde, responsável pela Escola Arthur Viana Ribeiro, para esclarecer a situação. Luciene Barbosa informou que há uma quantidade de mediadores por escola e que cada mediador atende vários alunos com laudos médicos, que raramente há um mediador exclusivo por aluno.

“A equipe multiprofissional vai fazendo reanalises vão vendo juntamente com o professor se o aluno durante o tempo que passou com o mediador já está apto para ficar sozinho, se já tem propriedade para fazer suas atividades de forma mais autônoma. A equipe multiprofissional aqui de Santa Cruz é formada por uma assistente social, psicopedagoga e uma psicóloga.

Em nenhum momento houve o ‘negar’. Irei falar com a direção da escola sobre esta criança. Existem crianças que há mediadores exclusivos, mas são os casos mais críticos que a criança não consegue socializar e nos temos alguns caso no município e não o caso da [Escola]. Na Artur Viana não tem nenhum caso de exclusividade. Mas eu vou perguntar a diretora como ocorreu esta situação de negação porque a gente não nega. A gente diz o que a lei reza”, finalizou a secretária Luciene.