Publicado às 04h24 desta segunda-feira (26)

Por Jorge Apolônio, integrante da Academia serra-Talhadense de Letras (ASL), policial federal e colunista do Farol

As coisas mais importantes da vida são a liberdade, a saúde e a paz de espírito. Tudo o mais certamente tem seu valor, mas é secundário. Se todos concordamos com essa tese, quem é contra mais tudo isso? Quem é contra mais saúde, por exemplo? Assim sendo, quem é contra o programa Mais Médicos? Enquanto realmente política de saúde, ninguém em sã consciência. Então, qual o problema deste programa?

O problema é que o Mais Médicos não tem sido só um programa de política de saúde. A política de saúde é um disfarce, um biombo por trás do qual se esconde um acordo espúrio entre o PT e a ditadura cubana para transferência de recursos brasileiros para o governo comunista daquela ilha, com possível parte retornável para o próprio PT. E isso se fez explorando a mão de obra de supostos médicos cubanos que têm 70% de seus honorários surrupiados pelo governo de Cuba.

Essa tramoia foi feita com a complacência do executivo, do legislativo e, pasmem!, do judiciário brasileiros. A assistência à saúde é, absurdamente, só um detalhe, uma vez que os mais de 8 mil médicos cubanos são, em sua imensa maioria, de baixa capacidade técnica e, por isso mesmo, dispensados do exame admissional revalida, no qual não passariam se fizessem. Através dessa picaretagem, o Brasil transferiu de 2013 a 2018 mais de 7 bilhões de reais para Cuba.

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Outrossim, considerável parte desses “médicos” é composta na verdade por agentes da inteligência cubana aqui infiltrados para monitorar os profissionais com alguma formação em medicina para que estes não desertassem, embora algumas deserções tenham sido inevitáveis. A inteligência brasileira sabia perfeitamente desse esquema.

E por que não fez nada? Não havia condições políticas. Ora, os três poderes estavam dominados pela demagogia de prestar “assistência médica” aos pobres brasileiros e consentiram. Quem seria o insensível contrário ao “programa”? A inteligência brasileira iria recorrer a quem? Não havia o que fazer, infelizmente.  Era um “programa de governo” petista, através do qual o PT embasbacou a todos. Nem o governo Temer, por ser fraco e de curto tempo, teve força para combater a farsa.

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Achou melhor não mexer para evitar mais um grave problema político e administrativo para si. O plano deles foi bem arquitetado e teve a aprovação dos manipuláveis úteis de sempre, ou seja, a maioria desinformada, sem falar no STF, que errou feio no caso. O MPF também comeu mosca. Uma vergonha, enfim.

Por que a retirada às pressas antes de o novo governo assumir? Porque Bolsonaro sabe de toda essa farsa PT/CUBA e iria expô-la ao ridículo em seu governo, determinando o revalida, pagamento integral aos médicos cubanos e daria asilo político a eles e suas famílias se pedissem.

Cuba, sabendo que seu programa seria desmoralizado internacionalmente, pois seus médicos dificilmente passariam no revalida, decidiu urgente e unilateralmente romper com o programa e chamar seus médicos de volta, optando primeiro pelos agentes de inteligência, pois, se estes também fossem descobertos, o vexame internacional seria muito maior e poderia resultar até numa crise diplomática Brasil/Cuba.

Medicina é um curso elitista no Brasil? Sim, é fato. Em sua maioria, os médicos preferem trabalhar nos médios e grandes centros? Sim, como de resto a maioria de todas as outras profissões, não só eles.  Então, falta médico brasileiro para este programa? Por incrível que pareça, não falta. Cadê esses médicos, então? Estão por aqui mesmo, aguardando um edital que os prestigie tanto quanto prestigiou os cubanos, claro que sem o desconto de 70% dos proventos (Risos).

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O edital do programa foi feito tendenciosamente para favorecer os médicos cubanos, é o que dizem os médicos brasileiros interessados. Olha a verdade sendo comprovada: aberto um edital para os médicos brasileiros, apesar dos hackers, em três dias preencheram-se as vagas ofertadas e sobrou médico. Xeque-mate para Cuba.

A hipocrisia é um dos males da humanidade e, especificamente, da grande maioria dos políticos, sobretudo, os políticos e simpatizantes da esquerda. A hipocrisia é condição sine qua non para estes. A defesa irracional e malandra que estes fazem do programa Mais Médicos, apesar das injustiças perpetradas por Cuba contra os próprios “médicos” cubanos e do serviço discutível prestado ao brasileiro pobre, deixa perplexo o ser humano de bem. É algo constrangedor, deprimente e até revoltante por fazer tanto mal ao país. Os esquerdopatas não amam este país. O marxismo e a egolatria não deixam.