Publicado às 17h desta quinta (2)
A prefeita Márcia Conrado tentou buscar respostas para as cobranças, que já começam, pelo reajuste salarial na Educação após o aumento de 15% anunciado em janeiro pelo governo Lula sobre o piso nacional do magistério.
Durante entrevista de rádio esta semana, tentando se justificar, a gestora se apegou a um mantra, repetindo a frase: “O servidor é nossa prioridade, o servidor é nossa prioridade…”. Mas evitou dar garantias, a curto prazo, sobre a viabilidade do cumprimento da lei. “Vários prefeitos não têm condições financeiras de dá esse aumento, cada prefeitura tem uma realidade diferente”, disse Márcia, justificando que está “estudando” o caso.
“A gente está terminando o nosso estudo [financeiro], para que a gente estude como se fazer essa viabilidade, mas quem trabalha comigo sabe que o servidor é nossa prioridade”. “Erivonaldo e Luana [secretário de Educação e secretária executiva] já apresentaram previamente qual seria o impacto financeiro para que a gente sente com a Câmara de Vereadores e para que a gente sente com os professores para discutir”.
CATEGORIA JÁ FEZ O ALERTA
A rebordosa veio logo depois, quando o presidente da Aprost (Associação dos Professores de Serra Talhada), Carlos Antônio, se posicionou durante a entrevista enfaticamente em favor dos direitos da categoria: “Sobre o piso nacional do magistério defendemos que seja de 15% e não concordamos com a palavra da gestão [Márcia] quanto à inviabilidade da aplicação da lei, temos números que comprovam as condições financeiras de tal sem onerar o tesouro municipal”.
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