Da Revista Fórum

Foto: Montagem/Reprodução

Após um duro voto nos 11 votos a zero que mantiveram a prisão de Daniel Silveira (PSL-RJ) no julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello afirmou à coluna de Josias de Souza, publicada no portal Uol nesta quinta-feira (18), qualquer tentativa de acordo com a Câmara para libertar o deputado bolsonarista.

“Esse cachimbo eu não fumo. Não ocupo uma cadeira voltada às relações públicas. Sou juiz. Terminarei em julho meus dias de juiz. Não pretendo mudar meu modo de agir. Que acordo faríamos? Um acordo para passar a mão na cabeça desse rapaz?”, indagou Marco Aurélio ao jornalista.

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A declaração foi feita a partir de uma suposta proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que prometeu julgar rapidamente o caso de Silveira no Conselho de Ética da casa em troca da libertação do bolsonarista.

Para Marco Aurélio, o acordo “desqualificaria o Supremo”. “Que acordo faríamos? Um acordo para passar a mão na cabeça desse rapaz? O Supremo não pode fazer acordo. Não se pode dar o dito pelo não dito. Isso desqualificaria o Supremo, última trincheira da cidadania”, afirmou.