Na manhã desta segunda-feira (28), aconteceu na Capital do Xaxado, a celebração do Dia Nacional da Caatinga, uma passeata de conscientização sobre a importância deste bioma. Estavam presentes professores e alunos das escolas municipais Cônego Torres e Vicente Inácio. A atividade de conscientização iniciou-se na Colégio Cônego Torres e foi finalizada na Praça Agamenon Magalhães (Concha Acústica).

O ato público recebeu a aprovação dos que transitavam pelas ruas de Serra Talhada. Entretanto, a ausência da Secretaria de Meio Ambiente foi alvo de críticas por parte de alguns formadores de opinião. “Este era um dia para ter um forte trabalho de conscientização nas escolas de Serra Talhada e uma participação efetiva da Secretaria do Meio Ambiente. O que se observa é uma omissão deste órgão que está com a preocupação apenas de multar as pessoas”, disparou o advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Serra Talhada), Jaílson Araújo.

O movimento foi idealizado por professores das escolas Municipais de Serra Talhada, entre eles o professor de Geografia Manoel Vicente.

“Eu, enquanto professor de Geografia, acho esse dia muito importante para a conscientização e preservação do meio ambiente, com ênfase no bioma Caatinga. Nosso objetivo é atingir os agricultores e especialmente a juventude”, disse o professor, que recebeu o apoio do estudante Tiê Estevão de apenas 13 anos.”Hoje é o dia de conscientizar a população a valorizar e preservar a Caatinga, que é um bioma que só existe no Brasil”, finalizou Estevão.

FOTOS: ALEJANDRO GARCIA

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A Prefeitura de Serra Talhada enviou nota para alguns veículos de comunicação informando que não está alheia a questão ambiental na Capital do Xaxado. Segundo a prefeitura, mais de 100 mudas de mata nativa foram distribuídas entre os participantes do ato, entre elas as espécies mais conhecidas do nosso bioma, como: Juazeiro, Ipê, Mulungu, Flamboyant e outros.

O governo também informou que em abril do ano passado Serra Talhada comemorava a criação do Parque Estadual da Mata da Pimenteira, a primeira unidade de conservação instituída pelo Governo do Estado. A Unidade é composta pela vegetação de caatinga e fica localizada numa propriedade do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) a 3 quilômetros do centro da cidade e possui uma área de aproximadamente 890 hectares.

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