Quatro, dos cinco empresários que atuam no ramo da venda de gás de cozinha em Serra Talhada, compareceram semana passada à conversa, individual, com o promotor de Justiça, Vandeci de Souza Leite na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no Centro.
O Farol de Notícias entrou em contato com a Promotoria nesta segunda-feira (3), para saber quais ações serão tomadas a partir de agora. Em nota à reportagem foi repassado, de forma breve, que a reunião “foi esclarecedora”.
Ainda, conforme o MPPE, após ouvir os revendedores, será preciso realizar novas diligências com o intuito de dirimir dúvidas suscitadas. “Portanto o procedimento segue em tramitação”, informa a Promotoria.
Ainda não há, contudo, um prazo para que esta etapa termine. Neste momento, o MPPE precisa colher mais informações sobre os custos envolvidos na comercialização do gás.
FIQUE POR DENTRO
Há duas semanas, o Ministério Público conversou com vereadores acolhendo a denúncia de preço abusivo do gás e o pedido de investigação de suspeita de cartel. Apesar disso, a denúncia é antiga.
E veio a público com maior polêmica em 2017, quando a Promotoria havia garantido ouvir empresários. Mas, desde então, o preço do gás só subiu na cidade a ponto de atingir a média de R$ 85 a R$ 90.
Enquanto isso, em municípios vizinhos e na zona rural de Serra Talhada consumidores alegam que estão percebendo preços bem abaixo do que são cobrado na zona urbana, em torno de R$ 65.
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