O aposentado Pedro Pereira mora próximo ao posto de gasolina usado pelos criminosos para chegar no cofre da Brinks e relatou que criminosos chegaram a tentar invadir a casa dele. “Eram vários homens, todos de preto. Dois deles tentaram entrar na minha casa, mas não conseguiram. Não sei exatamente o que eles queriam, porque eu não tenho nada. Não chegaram a falar, ficaram apenas forçando a grade. As explosões vieram logo depois”, lembrou.
Gerente do posto de gasolina que fica ao lado da Brinks, Pedro Cavalcanti disse que quatro funcionários e um vigilante estavam lá na hora da ação criminosa. “Os bandidos chegaram, falaram que não iam fazer nada com eles e que o objetivo era entrar na Brinks. Eles explodiram as câmaras de segurança e mandaram o pessoal deitar, a partir de então eles não puderam ver mais nada, só ouvir a explosão. O prejuízo foi a destruição da loja, acabamento, ar condicionado e parte da estrutura, mas eles não levaram nada”, detalhou.
O socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Marcelo Henrique também mora próximo ao local. “Foi muito tiro, muita tensão. Foram momentos de terror, a gente se escondeu. Orientamos as pessoas a se abaixar para evitar bala perdida. Durou mais de uma hora e meia o tiroteio”, disse.