Os policiais foram afastados das ruas, por determinação do Comando Geral da Polícia Militar. Um inquérito militar também foi aberto para investigar a conduta dos PMs envolvidos. Em paralelo, uma sindicância foi instaurada pela Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS).
Os policiais prestaram depoimento à Delegacia de Itambé na sexta-feira passada, quando aconteceu o episódio. O delegado Flaubert Queiroz, responsável pelas investigações, informou que eles podem responder por crimes como tortura, lesão corporal ou até tentativa de homicídio.
O estudante segue internado em estado grave no Hospital Miguel Arraes.
Reforço na segurança
Nessa segunda-feira (20), uma reunião entre o MPPE, Justiça, Defensoria Pública e Polícia Militar discutiu o reforço de segurança para Itambé. O aumento da criminalidade na cidade, que, entre outros prejuízos, resultaram em suspensão das aulas, foi o motivo do protesto realizado na sexta-feira.
Apesar do pedido do Ministério Público, não deve haver reforço de policiamento na localidade porque, segundo o comandante da área, não há efetivo.
Do JC Online