As investigações relacionadas aos policiais militares suspeitos de balearem e ainda arrastarem um estudante no município de Itambé, na Mata Norte do Estado, ganharão reforço do Ministério Público de Pernambuco. A promotora de Justiça Fabiana Lima decidiu que irá colher novos depoimentos dos envolvidos na confusão que acabou com o jovem Edvaldo da Silva Alves atingido por um tiro de borracha.

Os policiais foram afastados das ruas, por determinação do Comando Geral da Polícia Militar. Um inquérito militar também foi aberto para investigar a conduta dos PMs envolvidos. Em paralelo, uma sindicância foi instaurada pela Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS).

Os policiais prestaram depoimento à Delegacia de Itambé na sexta-feira passada, quando aconteceu o episódio. O delegado Flaubert Queiroz, responsável pelas investigações, informou que eles podem responder por crimes como tortura, lesão corporal ou até tentativa de homicídio.

Veja também:   Assisão será homenageado com título de cidadão em Petrolândia

O estudante segue internado em estado grave no Hospital Miguel Arraes.

Reforço na segurança

Nessa segunda-feira (20), uma reunião entre o MPPE, Justiça, Defensoria Pública e Polícia Militar discutiu o reforço de segurança para Itambé. O aumento da criminalidade na cidade, que, entre outros prejuízos, resultaram em suspensão das aulas, foi o motivo do protesto realizado na sexta-feira.

Apesar do pedido do Ministério Público, não deve haver reforço de policiamento na localidade porque, segundo o comandante da área, não há efetivo.

Do JC Online