Um assalto seguido de uma agressão deixou María Laura Ferreyra, de 42 anos, em estado vegetativo. O crime ocorreu em 25 de outubro em São Francisco, Córdoba, na Argentina. Desde então, o marido e os três filhos da mulher esperavam, ansiosamente, pelo momento em que María reagisse. Um mês depois, esse dia chegou.
O diagnóstico médico, de início, não era favorável à mulher. De acordo com os médicos responsáveis, o acidente poderia ter causado morte cerebral e que, por isso, as chances de sobrevivência eram mínimas.
Quinze dias após o relatório, a equipe médica do hospital realizou uma tomografia computadorizada que permitiu concluir que a mulher ainda teria atividade neurológica, portanto, havia esperanças de ela acordar.
Por causa da condição de saúde de María, que estava em coma, não eram permitidas visitas frequentes. Porém, 30 dias após a internação, a entrada da filha mais nova da mulher foi autorizada pelos médicos.
A menina, de 2 anos, sentou ao lado da mãe e, de acordo com informações da BBC, a criança fez o barulho que costumava fazer quando tinha fome. Neste momento, María imediatamente acordou, tirou o vestido e amamentou a criança.
Ainda que a mulher ainda não esteja ciente, o marido Martin Delgado disse, ao jornal local Diário do Panorama, que a esposa, com certeza, reconheceu a filha e que “ela a tocou como costumava fazer antes do acidente”.
O momento foi “mágico e emocionante” para toda a família e, segundo Martin, na hora do ocorrido, foi impossível não perceber “o instinto único de mãe”.