Do Diario de Pernambuco

Foto: Divulgação/Paróquia São Benedito

Um padre da paróquia do Bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Grande BH, está sendo acusado por várias mulheres de assédio sexual. Ao todo, quatro já representaram contra o religioso na Polícia Civil, enquanto outras seis prometem formalizar queixa nos próximos dias.

As mulheres alegam que o padre falava constantemente de suas roupas, dizendo que saias e blusas estavam curtas. Neste momento, segundo as vítimas, ele costumava apalpar o corpo delas. As informações do teor das denúncias são do site “Noticiando Santa Luzia”.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Santa Luzia. De acordo com a Polícia Civil, o inquérito tramita em sigilo. A instituição também informou que outras seis vítimas devem prestar depoimento nos próximos dias, orientadas por um advogado que entrou em contato se comprometendo em apresentá-las.

Já a Arquidiocese de Belo Horizonte disse que o padre está afastado da paróquia até que o caso seja esclarecido. A entidade afirmou que “confia no adequado processo de apuração das denúncias, sempre pronta a buscar a realidade dos fatos em comunhão com as autoridades, para que prevaleça a verdade”.

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“Diante da seriedade da questão, é importante rapidez nas apurações para que tudo se esclareça”, concluiu, em nota, a Arquidiocese.

O padre também é responsável pelo Colégio São Benedito, também em Santa Luzia. A reportagem tentou entrar em contato com o religioso por meio da instituição, porém, sem sucesso.

O que diz a lei sobre estupro no Brasil?

De acordo com o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, na redação dada pela Lei 2.015, de 2009, estupro é ”constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.”

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No artigo 215 consta a violação sexual mediante fraude. Isso significa ”ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”