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8º DIA DE OCUPAÇÃO

Em protesto, estudantes colorem fachada da UAST e recebem apoio de Sônia Braga

Manu Silva Publicado em 09/11/2016 18:00:31 Atualizado em 10/11/2016 04:24:04 18 comentários

Fotos: Farol de Notícias / Manu Silva / Jamilys Nogueira

A ocupação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE/Uast) por estudantes da unidade já contabiliza nove dias de resistência e tem sido aberto o espaço para diversas atividades culturais. Na última segunda-feira (7), o artista indígena do povo Makuxi, Jaider Esbell, lançou sua exposição ‘It Was Amazon’ em uma cerimônia de benção e integração entre os povos indígenas e os espectadores, a banda A Dobra também participou da atividade.

Já nessa terça-feira (8), após uma tarde de debates entre professores, estudantes e o artista, um pequeno mural começou a dar cor as paredes com tijolos aparentes da Uast. Em conversa com o FAROL, a professora Paula Santana, responsável pela atividade com Jaider, afirmou que a diretoria não só foi comunicada da ação, assim como também liberou a parede para que os estudantes pintassem.

As atividades continuam ao longo da semana e nesta quarta-feira (9), a ocupação receberá cerca de 30 jovens indígenas da etnia Pankararu, realizarão um debate sobre os povos indígenas em Pernambuco, às 19h. Na quinta (10), na área externa entre os blocos 1 e 2 haverá a primeira exibição do filme Aquarius no Sertão do estado e os estudantes ganharam novo gás com um vídeo que a atriz Sônia Braga enviou pela internet.

Sônia interpreta Clara, uma jornalista aposentada e escritora que mora de frente para o mar no Aquarius, último prédio de estilo antigo da Av. Boa Viagem, no Recife. Durante a trama de Kléber Mendonça Filho, os jovens da ocupação e toda a comunidade serra-talhadense está convidada a ver Clara enfrentar as investidas de uma construtora que tem outros planos: demolir o Aquarius e dar lugar a um novo empreendimento.

18 comentários em Em protesto, estudantes colorem fachada da UAST e recebem apoio de Sônia Braga

Lucas*— 9 de novembro de 2016

A educação do nosso só poderá ser de bom tamanho através do diálogo com a sociedade, sem o ponto radical dos governantes.

incomodado — 9 de novembro de 2016

Só não entendo como universitários de todo i país são manipulados por partidos políticos ou eles aida não perceberam isso, será que são tão ingênuos assim para não perceber que estão sendo usados por partidos que promovem o terrorismo psicológico com eles, é só ler as notícias e ver qual o maior partido envolvido alegando que se solidariza com a causa, kkkkkkk só no Brasil mesmo.

eno — 9 de novembro de 2016

Hi, Temer botou a barba de molho, o grupo dos EUA que o apoiou e financiou o golpe no Brasil foi derrotado nas eleições. Agora está em dúvida sobre o apoio que tinha a sua submissão aos americanos. O caos que Temer/Cunha criou se aprofunda, nenhum investidor internacional confia nele. Hoje enfrenta o menor índice e valores de investimentos no Brasil desde o ano de 2003. Resultado, aprofundamento enorme da crise, barateamento dos ativos nacionais. Facilita a venda/ doação da nossa riqueza para os gringos, fatos já ocorridos com as privatizações do Temer/Cunha. Não falta DIDIN para festas do palácio com os amigos do golpe, aviões da FAB para passeios dos seus aliados, despesas recorde no TemerCard que o povo paga, aumentos de salários para o judiciário, Executivo, Legislativo e PF. Ainda tem pobre bobo que acredita nesse golpista.

Pt nunca mais — 9 de novembro de 2016

Bucado de parasitas , vão estudar

eno — 9 de novembro de 2016

Professores da PUC Minas se manifestam a favor das ocupações. Professores da PUC Minas divulgaram manifesto em demonstram apoio à luta dos estudantes contra a reforma educacional proposta pelo governo de Michel Temer; "A escola, pública ou privada, é do povo. A universidade, pública ou privada, é do povo. A educação é um direito universal e constitucional. Repudiamos, nesse sentido, as ações de censura e violência – física e verbal – que, infelizmente, insistem em ser a marca de setores que ora se encontram no poder – midiático, jurídico, governamental"; manifestação de solidariedade aos alunos foi aprovada por unanimidade em assembleia na noite de terça na universidade; no documento, os docentes repudiam a PEC 55, a reforma do ensino médio e o movimento escola sem partido

Marcos Airan — 9 de novembro de 2016

kkkkkkkkkkkkkk a piada maior é você citar no texto (Escola sem partido) esse luta nunca foi contra a PEC e sim contra o governo Temer, podem negar até o fim mais ai só existe um partido, que é o da esquerda, liderados por admiradores do PT, PCdoB, PSOL e REDE, Só falta fazer protesto contra o Trump agora.

eno — 9 de novembro de 2016

Ao contrário da mídia nacional, New York Times diz que estudantes ocupam para salvar educação pública. Muito instigante a maneira como foi abordado no The New York Times, as ocupações estudantis em São Paulo contra a reorganização escolar de Alckmin no ano passado, que iria fechar várias escolas no estado de São Paulo e realocar diversos estudantes em salas de aula cada vez mais lotadas e longe de onde moravam os estudantes. Ao contrário do que fez a mídia nacional a exemplo de hoje, eles não são baderneiros, nem partidários, muito menos vândalos, invasores, nas palavras do The New York Times eles “tentam salvar suas escolas e a educação pública”.

Thales Williams — 9 de novembro de 2016

E aí pessoal, vamos fazer o debate ou não? Pode ser na ocupação de vocês (se garantirem a integridade física minha e de quem vai me acompanhar) ou fazendo um hangouts. Abraços!!!

Ingrid — 9 de novembro de 2016

Thales, como foi informado não só pela matéria mais em todas as redes sociais, a UAST está aberta para todos que desejem participar não só das atividades culturais que estão ocorrendo no espaço acadêmico (algumas delas já vinham sendo planejadas bem antes da ocupação pelo estudantes, como por exemplo a exposição de Jaider Esbel), mais também para debaterem sobres as atuais conjunturas na politica, educação etc. O espaço acadêmico é livre para o dialogo, independente de sua posição politica (independente de partido). Te faço um convite sincero, vamos hoje ou amanhã ver a exposição, assistir ao filme, conversar civilizadamente, você expõe suas opiniões e todos debateremos de forma saudável. Novamente, todos estão abertos ao dialogo, mas para que isso aconteça é preciso ir até lá e expor suas opiniões ( um espaço aberto á todos). A UAST está ocupada por estudantes querendo a garantia de poder ter um futuro melhor, não existe motivo pra temer pela sua segurança, repito são apenas estudantes, sua integridade física está assegurada. Bom dia!

Sincero — 9 de novembro de 2016

Os baderneiros, quando sabem que os alunos são contra as ocupações, os impedem de participarem de qualquer assembléia e chegam a ser agressivos com estes. É esse tipo de democracia que vocês pregam?? Vocês não percebem que são minoria, que ninguém aguenta mais essa palhaçada?? Só pra relembrar, foram vocês mesmos que elegeram Temer. Deixem de ser hipócritas e deixem a maioria estudar.

Thales Williams — 10 de novembro de 2016

Olá Ingrid, felizmente durante a semana tenho meus horários preenchidos pelo trabalho. Tenho que temer pela integridade física sim, são estudantes mas também pode existir alguns radicais que por discordarem da minha opinião (e já aconteceu comigo) partem para xingamentos e agressões morais, felizmente ainda não fui vítima de agressão física, mas já fui chamado te tanta coisa, e tenho certeza que serei chamado se for à UAST também. Escutarei aqueles velhos bordões: "coxinha", "fascista"; "golpista", taxista....

eno — 9 de novembro de 2016

LÍDER DO GOVERNO TEMER, ANDRÉ MOURA TENTA BARRAR DELAÇÃO DA ODEBRECHT. A Câmara Federal deve votar o projeto de lei 3636, sobre os acordos de leniência, relatado pelo líder do governo de Michel Temer, André Moura (PSC-SE); a proposta tira o Tribunal de Contas da União destes acordos, não exige que a leniência seja prerrogativa da primeira empresa a colaborar com a Justiça, não requer aval do Ministério Público e paralisa todos os processos em que uma empresa é ré; o projeto tem o objetivo de calar a boca de Marcelo Odebrecht; a delação dele deve envolver mais de 150 políticos.

Nascimento — 9 de novembro de 2016

Protesto BADERNA!

eno — 9 de novembro de 2016

PETIÇÃO ONLINE PEDE SAÍDA IMEDIATA DE SERRA. Uma petição online no Avaaz pede o afastamento imediato do chanceler José Serra; o motivo: o Brasil, segundo os autores do pedido, não pode ter um ministro das Relações Exteriores que recebeu R$ 23 milhões da empreiteira Odebrecht numa conta secreta na Suíça; outro argumento é que, se o STF agiu para impedir que o ex-presidente Lula se tornasse ministro Dilma Rousseff, Serra não pode ser ministro de Temer; delação premiada de Marcelo Odebrecht e outros 50 executivos está prestes a ser homologada; num dos anexos, consta o pagamento a Serra durante a campanha presidencial de 2010, por meio dos tesoureiros Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes; Coelho, no entanto, já aderiu à lei de repatriação de recursos

De olho — 9 de novembro de 2016

Parabéns, estudantes! Resistir sempre, já que essa é a única forma que nós, brasileiros, temos e tivemos para combater os desmandos de certos governos, ao longo da história. Pena que outros setores da sociedade não compreendem a gravidade dessas propostas de emenda constitucional e ao invés de declarar apoio, fazem críticas. Em caso de aprovação da PEC 241, agora, 55, todos sofreremos na pele.

Inconformado — 9 de novembro de 2016

Dá uma pena ver a leva de fracassados sendo manipulada por um fracassado mór... Vejo vcs em alguns anos trabalhando em algum subemprego enquanto o fracassado mór vira candidato a alguma coisa, mas lógico que será para coisa pequena, pq ele não tem competência nem para saber somar (por isso que foi para letras?)

PIXULECO — 9 de novembro de 2016

gestão???, autorizar um bando de arruaceiro pichar a universidade... Se é arte, pq não picham a faixada de suas casa?

Zé da Verdade — 11 de novembro de 2016

Esse movimento é muito engraçado, seus líderes desocupados falam em democracia e fazem o inverso. Protestar ok, mas violar direitos? Então vamos lá: quero registrar minha denúncia: proibição do direito de ir e vir! Convidam pessoas do contra para debater? Não vá, vc vai ser constrangido. Eles proíbem a entrada de servidores. Proíbem até professores de acessar suas salas e alguns são até escoltados para pegar suas coisas e depois rua... Intimidação ao extremo... Deixam sim professores entrar quando: apoiam a ocupação, são radicais do PT, são esquerdista (letras, sociologia, filosofia e coisas do gênero)... Sem falar que já tem até vereador se aproveitando dessas mentes brilhantes para futuros votos em troca de umas marmitas... E a direção por que não pede reintegração de posse do espaço a PF? Simples, está em meio ao processo de eleição... E agora? O que esse movimento tem a dizer? Fala sério!

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