O grupo de Márcia ficou apertado para Duque, diz nome da oposição

Publicado às 16h40 desta sexta-feira (21)

Fotos: Celso García/Farol

O advogado Allan Pereira foi o convidado especial do Programa do Farol, na TV FAROL no YouTube na noite dessa quinta-feira (21), durante a 23ª Exposerra. Durante o bate papo, conhecemos um pouco sobre os projetos executados por ele à frente da presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e acerca das suas intenções e expectativas para as eleições 2024.

Allan Pereira foi provocado a analisar a possibilidade da união entre Duque, Sebastião e Waldemar Oliveira, e disse que a política não se faz olhando pelo retrovisor, referindo-se à época em que Duque rachou com Sebastião, em 2012, para seguir um projeto solo ao lado de Carlos Evandro.

“Política não se faz olhando no retrovisor, a gente faz olhando para frente, se fizer [política] olhando para trás não avança nunca. O jogo é tentar convencer as lideranças e o máximo de pessoas a seguir aquelas ideias, eu ainda não quero perder essa essência de que a política não precisa de ideias, de que precisa apenas do pragmatismo, tem que ser pragmático, tem que fazer jogo para ganhar a eleição, mas a gente precisa ter conteúdo e se a gente fizer olhando só pelo retrovisor não se avança nesse conteúdo”, disse Pereira.

“DEVE TER FICADO APERTADO PARA DUQUE”

O grupo de Márcia ficou apertado para Duque, diz nome da oposição

Na visão de Allan Pereira, o jogo de aglutinação de forças provocado pela prefeita Márcia Conrado vem juntando tanta adesão que tem “ficado apertado” para o deputado Luciano Duque.

“Então, sobre essa possível união [Duque-Sebastião] para mim ela é absolutamente normal se acontecer, faz parte do jogo, a prefeita Márcia aparenta ter feito uma opção de levar a maior parte do grupo de Sebastião e ao mesmo tempo deve ter ficado apertado para o deputado Luciano Duque, é um jogo que está sendo jogado, e aí ele escolhe se fica ou se sai. O jogo está muito claro”.

“EU ME RECUSO”

Allan Pereira opinou ainda sobre o debate em torno das eleições 2024 dizendo que as especulações sobre um possível racha entre Duque e Márcia não levam a nada, pois não resolvem os problemas dos bairros mais carentes.

“O que eu me recuso como cidadão é ficar só analisando política em Serra Talhada se Luciano vai sair ou não [do grupo] ou se Márcia vai expulsá-lo ou não. Tem mais gente, tem outros partidos para se discutir, e eu acho que os outros partidos e outras pessoas que não querem participar dessa espera, que ninguém sabe qual será o resultado, tem que cair em campo, cuidar de resolver, porque essa discussão não resolve o problema de ‘dona Maria’ ou de ‘seu João’ lá no Mutirão’, lá no Ipsep, lá na Cohab…”, disparou.

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