sebastião 2O deputado federal Sebastião Oliveira, rebateu as provocações do prefeito Luciano Duque, nessa segunda-feira (3), que durante entrevista ao FAROL, acusou o governo do Estado de ser o responsável pelo fato das obras de saneamento básico da Capital do Xaxado não terem saído do papel. De acordo com o prefeito, o governo teria colocado R$ 88 milhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mas a Compesa teria travado a obra.

“O prefeito mente quando faz esta afirmação. Conversei hoje (segunda-feira) com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, que rebateu as informações do prefeito. Existia um projeto de esgotamento sanitário feito há mais de 10 anos que não atendia mais a cidade. Mesmo assim, foi apresentado ao Governo Federal e conseguimos aprovar no PAC. No entanto, por conta do PAF (Programa de Ajuste Fiscal) o Governo Federal não autorizou assinar o convênio. Em paralelo, o presidente, Roberto Tavares, conseguiu incluir no Banco Mundial um recurso para refazer o projeto para toda a cidade de Serra Talhada”, disse Sebastião Oliveira, acrescentando: “Foi o governo dele, do PT, que retirou a obra para sanear toda Serra Talhada. A culpa é do governo do PT”.

FESTA DE SETEMBRO

Durante entrevista ao FAROL, por telefone, Sebastião Oliveira comparou a postura do prefeito de Serra Talhada, com relação aos gastos públicos, com a presidente Dilma durante o processo eleitoral passado.

“Dilma quebrou o Brasil e Duque vai no mesmo caminho. Vai quebrar Serra Talhada. Ele diz não ter R$ 200 mil para investir no fardamento das crianças, mas vai gastar cerca de R$ 400 mil só com uma atração musical. Os gastos com as principais atrações da Festa de Setembro vão bater a casa dos R$ 700 mil. Como justifica isso num ano de crise? É para quebrar o município”, repetiu o deputado.

Segundo Sebastião Oliveira, o prefeito petista utiliza a tática de jogar a responsabilidade para os outros, para esconder a sua incompetência.

“Vou lhe dar só um exemplo: o secretário Zé Raimundo disse que tinha 36 cargos comissionados que estavam na secretaria de Esportes ganhando sem trabalhar. Vamos supor que cada um, com os encargos, custe R$ 1.500 aos cofres públicos. Se o prefeito não tivesse deixado correr frouxo, em 31 meses de gestão, teria economizado R$ 1,5 milhão. Dinheiro suficiente para bancar os custos dos projetos executivo e básico para o saneamento de Serra Talhada. Coisa que não fez”, finalizou.